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Lula participa de evento de 30 anos da CUT uma semana antes de marcha de centrais sindicais a Brasília

CUT vai completar 30 anos em agosto de 2013 - Fabian Gredillas/AFP
CUT vai completar 30 anos em agosto de 2013 Imagem: Fabian Gredillas/AFP

Do UOL, em São Paulo

27/02/2013 06h00

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (27), em São Paulo, das comemorações pelos 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores) --maior entidade sindical do país--, que serão completados em agosto. O evento será realizado em um hotel na região central da cidade e é também a primeira plenária do ano feita pela direção nacional da entidade, da qual Lula é um dos fundadores.

A plenária --espécie de encontro regular de dirigentes-- acontece exatamente uma semana antes da “Marcha a Brasília”, promovida pela CUT com outras seis entidades sindicais, como a Força Sindical. A marcha, marcada para o próximo dia 6, pretende ser um mecanismo para que o movimento sindical “exerça pressão sobre o governo e o Congresso pela retomada do investimento público e em defesa da indústria nacional, fortalecendo o mercado interno e garantindo contrapartidas sociais”, segundo a CUT.

Entre as reivindicações, as entidades pretendem cobrar “redução da jornada, fim do fator previdenciário, retomada do investimento público e contrapartidas sociais”.

No encontro de hoje, está prevista a participação de 130 sindicalistas da atual gestão da CUT de todo o Brasil, além de ex-presidentes --eles e Lula serão homenageados.

Além do Lula, estarão presentes no evento o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado no julgamento do mensalão.

Segundo a assessoria de imprensa da CUT, Lula “falará sobre as lutas, reivindicações e conquistas da classe trabalhadora brasileira nos últimos anos e também sobre os desafios para as próximas três décadas.”

Ano passado, a CUT divulgou nota repudiando "o comportamento" do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão --nela, a entidade avaliou que a entidade "se colocou a serviço dos conservadores, da imprensa neoliberal e de todos que querem criminalizar os movimentos sociais". Petistas históricos como o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, figuraram entre os condenados pelo STF no escândalo.