Na tréplica, defesa de ex-seguranças de PC Farias reforça tese de crime passional
O advogado dos quatro réus acusados da morte de PC Farias e Suzana Marcolino, José Fragoso, fez sua tréplica com o tom menos “emocionado”, ao contrário da primeira vez em que teve a palavra na tarde desta sexta-feira (10). Ele e tentou explicar aos sete jurados os trâmites do processo que chegou até o julgamento dos ex-seguranças que trabalhavam para o ex-tesoureiro de Fernando Collor de Mello. Fragoso reforçou a tese de crime passional. O julgamento ocorre desde segunda-feira (6) e deve terminar ainda nesta sexta.
Durante quase uma hora de explanação, o advogado dos réus --acusados de omissão na morte de PC Farias e a namorada do empresário Suzana Marcolino-- descreve o perfil de Suzana seguido relatos da peça do processo. A apresentação sustenta a tese de que Suzana matou PC Farias e depois se suicidou.
“Suzana apresentava perfil psicológico-psiquiátrico de alto risco para suicídio ou outros impulsos”, disse a defesa, ao ler um laudo emitido por uma equipe de psicólogos.
Segundo Fragoso, depois do crime, a vidente Mira Lepori declarou à imprensa que Suzana já havia ameaçado matar PC Farias durante uma consulta feita com ela em Maceió.
De acordo com o advogado de defesa dos réus, a vidente afirmou que “PC não queria se casar com Suzana e ela descobriu, ao voltar de uma temporada em São Paulo, o relacionamento dele com uma inglesa".
O advogado afirmou ainda que Suzana fez várias ligações telefônicas para o dentista dela, na madrugada de 23 de junho de 1996, horas antes se morrer. Ela teria se declarado ao dentista.
“Trata-se de um depoimento de uma pessoa que está mais que embriagada. Ela faz uma declaração de amor desse nível para uma pessoa que ela viu uma vez na vida. Isso mostra o quanto ela estava desequilibrada. O que ela disse é o equivalente a um bilhete suicida. Ela usa as expressões de 'eternidade' e “outro mundo'. É muito forte”, disse Fragoso.
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