Dilma diz que há 'conluio' para atrasar julgamento de Cunha
A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse em resposta ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que há um "conluio" para que o deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não seja julgado pelo Conselho de Ética da Casa. Segundo Dilma, o julgamento "está sendo adiado para as calendas gregas".
"Como condenam uma pessoa inocente por três decretos e o Plano Safra e adiam o julgamento, criam um conluio para evitar este julgamento?", questionou Dilma, em alusão aos crimes de responsabilidade pelos quais é acusada na denúncia que pede seu impeachment.
Ela voltou a dizer que o processo contra ela é um "golpe" e uma "eleição indireta" para barrar um "projeto vitorioso nas urnas". Segundo Dilma, Cunha é o padrinho deste "golpe", com os demais apoiadores como coadjuvantes que emprestaram seu nome e sua credibilidade para o que chamou de "chantagem", "desvio de poder" e "tentativa de se furtar a investigações".
A presidente afastada disse que o governo interino de Michel Temer defende um programa "ultraliberal, ultraconservador" e "reacionário" diante do "conflito distributivo" proporcionado pela crise econômica e que não chegaria ao poder pelas urnas.
Acompanhe todos os detalhes do depoimento de Dilma no julgamento do impeachment em http://bit.ly/2bE5Gf5.
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