Lula recebe condolências pela morte de Marisa Letícia
Uma cerimônia aberta ao público e uma série de abraços de condolências no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcaram, neste sábado (4), o velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ela foi velada no salão nobre do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). Foi ali que os dois, viúvos à época, se conheceram na década de 1970.
Lula chegou ao local um pouco antes do corpo da mulher, às 8h50, entrou pelos fundos e não falou com a imprensa. De terno preto, ficou a maior parte do tempo ao lado do corpo da mulher --o caixão não foi lacrado e o corpo dela foi envolto pelas bandeiras do PT e do Brasil.
O ex-presidente recebeu condolências de políticos, trabalhadores, sindicalistas e representantes de movimentos populares.
Cumprimentos de políticos
A ex-presidente Dilma Rousseff chegou ao velório por volta das 11h30 e deixou o local por volta das 14h20. Na saída, o público começou a gritar "Dilma guerreira da pátria brasileira".
Passaram pelo local os governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio, Fernando Pimentel (PT), de Minas, e Wellington Dias (PT), do Piauí, além dos ex-ministros Miguel Rosseto, Paulo Vanucchi, Miriam Belchior, Benedita da Silva e Luiz Dulci. Além deles, estiveram presentes Eduardo Suplicy (PT) e Luiza Erundina (PSOL).
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) também esteve no local. Ele chegou pouco antes das 13h, sozinho, e falou rapidamente com a imprensa. "Ela é nossa primeira-dama também. É uma mulher que acompanhou uma trajetória tão expressiva como a de um líder popular como Lula e que deu muita dignidade às funções que exerceu."
Uma hora de espera na fila
Carregando rosas vermelhas e bandeiras do PT e de movimentos sindicais, militantes e simpatizantes chegaram a esperar até uma hora na fila para prestar as últimas homenagens à ex-primeira-dama.
Foi instalado um telão no térreo do sindicato para exibir a cerimônia, ao lado do qual foi colocado um painel em branco onde as pessoas podiam deixar palavras de conforto para a família e homenagens a Marisa Letícia.
Os primeiros chegaram às 2h, vindos de Sorocaba, no interior paulista. Um deles admitiu: nunca havia ido a algum outro velório tão cedo. "Só quando a Hebe Camargo morreu", disse Luciano Gonçalves Porto, 34, diretor do Sindped (Sindicato Estadual das Empresas de Processamento de Dados).
Vias próximas ao sindicato foram fechadas. Passaram pelo velório cerca de 20 mil pessoas, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do
Cerimônia de cremação foi reservada
O velório começou às 9h e foi inicialmente fechado para a família. Por volta das 10h, foi aberto ao público e prosseguiu até cerca de 15h30. Por volta de 16h, o corpo seguiu para cremação no cemitério Jardim da Colina, em cerimônia reservada.
Marisa Letícia morreu ontem às 18h57 por complicações decorrentes de um AVC (acidente vascular cerebral) do tipo hemorrágico e depois de ficar dez dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio-Libanês.
(*Com informações de Mirthyani Bezerra)
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