Bolsonaro anuncia astronauta Marcos Pontes para Ciência e Tecnologia
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta quarta-feira (31), pelo Twitter, que o Ministério da Ciência e Tecnologia será comandado pelo astronauta e tenente-coronel da Aeronáutica Marcos Pontes.
É o quarto nome divulgado pelo futuro governo, que já tem Onyx Lorenzoni (DEM-RS) na Casa Civil, Paulo Guedes na “superpasta” da Economia e o general Augusto Heleno (PRP) à frente da Defesa. Pontes é o segundo militar a compor o quadro de ministros.
"Comunico que o Tenente-Coronel e Astronauta Marcos Pontes, engenheiro formado no ITA, será indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. É o quarto Ministro confirmado!", escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
O Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações abrange, desde 2016, também as políticas nacionais de telecomunicações e de radiodifusão. O presidente eleito, entretanto, não confirmou se manterá a mesma configuração para a pasta. Hoje, o ministério é comandado por Gilberto Kassab (PSD).
O nome do engenheiro aeroespacial já vinha sendo comentado por Bolsonaro desde a campanha eleitoral. Na terça-feira (30), Pontes publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que aceitaria o cargo caso fosse convidado. Nesta quarta, com "abraços espaciais", Pontes agradeceu nas redes sociais a indicação de seu nome ao ministério da Ciência e Tecnologia.
Nascido em Bauru (SP), Marcos Cesar Pontes tem 55 anos. Em 2014, tentou a sorte pela primeira vez na política ao disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro).
Na ocasião, recebeu 43.707, ficando na 113ª posição, apenas como suplente, e nunca chegou a assumir como deputado federal. O seu nome de urna nas duas disputas foi "Astronauta Marcos Pontes". No pleito desse ano, Pontes foi eleito 2º suplente do senador eleito por São Paulo Major Olimpio (PSL-SP).
Formação do novo governo
Jair Bolsonaro e o juiz federal Sergio Moro terão um encontro na quinta-feira (1º) no Rio para discutir a indicação dele para o Ministério da Justiça ou para ocupar umas das vagas do STF (Supremo Tribunal Federal). O encontro foi confirmado pelo UOL.
No primeiro dia após ser eleito, Bolsonaro, em uma série de entrevistas a emissoras de televisão, confirmou que pretende convidar Moro para assumir a pasta da Justiça ou indicá-lo para ocupar umas das vagas do STF assim que houver disponibilidade. Com a projeção de aposentadoria dos atuais ministros, cadeiras devem ficar vagas em 2020 e 2022.
Nesta terça, Bolsonaro decidiu manter a fusão de ministérios proposta durante o período eleitoral. Nas últimas semanas de campanha, o então candidato sinalizou que poderia recuar da promessa, em aceno a setores insatisfeitos com a junção das pastas.
O governo terá, portanto, um ministério da Economia, reunindo as atuais Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, e outro com Agricultura e Meio Ambiente.
A decisão foi anunciada após reunião de Bolsonaro com integrantes da sua equipe, como o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o economista Paulo Guedes e o advogado Gustavo Bebianno. O encontro ocorreu entre a manhã e a tarde desta segunda-feira (30), na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, zona sul do Rio. Marinho foi eleito 1º suplente do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), um dos filhos de Bolsonaro.
A configuração, com as mudanças, ficaria assim:
- Três ministérios se fundem: Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio -> tornam-se um único ministério, da Economia;
- Outros dois ministérios se fundem: Agricultura e Meio Ambiente -> um só ministério, ainda sem nome definido.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.