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Ministro da Educação diz que vai acompanhar apuração de mortes em Suzano

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, durante audiência no Senado - Geraldo Magela/Agência Senado
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, durante audiência no Senado Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado

Do UOL, em Brasília

13/03/2019 12h28Atualizada em 13/03/2019 15h17

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou que vai "acompanhar de perto" a apuração sobre as mortes numa escola pública de Suzano (Grande São Paulo) e manifestou solidariedade às famílias das vítimas. Vélez também anunciou que viajará a Suzano ainda hoje.

"Recebo com muita tristeza a notícia de que crianças e um funcionário foram brutalmente assassinados na escola Prof. Raul Brasil, em Suzano, SP. Meus sentimentos às famílias. Expresso meu repúdio a essa manifestação de violência. Acompanharei de perto a apuração dos fatos", escreveu Vélez, em sua conta oficial no Twitter.

"Crianças e jovens são o bem mais precioso de uma nação. É inadmissível que sofram qualquer tipo de violência. O ambiente escolar deve ser sagrado. Ainda hoje, estarei na cidade de Suzano", completou.

A polícia confirmou, na tarde de hoje, que os atiradores que abriram fogo dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (Grande São Paulo), eram ex-alunos do colégio. Ao menos 10 pessoas morreram no ataque, entre elas os dois atiradores, que teriam se suicidado.

Ainda não se sabe o que motivou o crime.

Moro fala em "atentado"

O ministro da Justiça, Sergio Moro, também lamentou as mortes e ofereceu ajuda do ministério ao governo paulista, caso necessário.

"O Ministério da Justiça e Segurança Pública lamenta o grave atentado à escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), que provocou o trágico assassinato de crianças e funcionários e presta solidariedade aos familiares neste momento de dor e tristeza", diz nota divulgada hoje.

"Os fatos ainda estão sendo apurados pelas autoridades competentes e o ministério se coloca à disposição do governo de São Paulo", conclui o texto do Ministério da Justiça.