PT se compara a DiCaprio, Macron e outros após Bolsonaro falar de miliciano
Resumo da notícia
- Bolsonaro ligou governo do PT à morte de miliciano na Bahia
- Para o partido, presidente é "covarde" e "viciado em mentir"
- Ontem, Bolsonaro e governador trocaram insinuações um contra o outro
O PT reagiu às insinuações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que o governo baiano, comandado pelo partido, teria ligação com a morte de um miliciano no último final de semana. Para o partido, "Bolsonaro é viciado em mentir". O presidente também foi chamado de "covarde" pelo partido.
"Diante de denúncias, suspeitas e problemas reais, sua reação é fazer acusações sem provas", escreveu o partido em nota. "Fez isso com Leonardo DiCaprio, com o Greenpeace, com a Míriam Leitão, com o presidente francês Macron, com ex-presidentes do INPE, do IBGE, do BNDES, já mentiu até sobre seus ministros e parceiros do PSL." Mas, para o partido, "seu alvo principal sempre foi o PT".
Ontem, Bolsonaro e Rui Costa (PT), governador da Bahia, trocaram acusações a respeito da morte do ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Adriano da Nóbrega.
Bolsonaro disse, ontem à tarde, que a Polícia Militar da Bahia era responsável pela morte de Adriano. "Precisa falar mais alguma coisa?". O presidente também admitiu que o miliciano foi homenageado a seu pedido na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) quando o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) era deputado estadual.
Horas depois, Costa rebateu as insinuações de Bolsonaro e disse que o miliciano morto teria "laços de amizade com a Presidência".
A fala de Costa gerou uma tréplica por parte de Bolsonaro e disse que Costa "não só mantém fortíssimos laços de amizade com bandidos condenados em segunda instância, como também lhes presta homenagens", em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado em dois processos na Operação Lava Jato.
Para o PT, "Bolsonaro tem sim de explicar suas ligações e de sua família com o mundo do crime, antes de lançar mentiras e insultos" contra o partido.
"Nossos dirigentes enfrentaram e responderam na Justiça todas as denúncias, mesmo as mais falsas, em processos marcados pela parcialidade, como está evidente no caso do ex-presidente Lula", traz a nota.
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