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Guilherme Boulos denuncia assassinato de líder do MTST pela polícia em MG

O ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) usou o Twitter para denunciar a morte de uma liderança do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) pela polícia em Uberlândia (MG).

No Twitter, ele disse que "Daniquel Oliveira tinha 41 anos e foi executado friamente por policiais", sem revelar mais detalhes sobre o suposto crime.

Boulos, que é coordenador do MTST, lamentou a morte do companheiro e pediu justiça: "Exigimos punição aos assassinos", escreveu.

No Instagram, o MTST de Minas Gerais alega que Daniquel foi morto "covardemente" na madrugada de hoje, com um tiro na nuca, depois de subir em no poste de uma das casas da ocupação que coordenava.

"Estão querendo criminalizar nosso movimento apontando que havia arma com Daniquel, o que é mentira", escreveu o Movimento, na rede social. "Até quando a polícia continuará nos perseguindo, perseguindo nossos militantes?".

A publicação diz que moradores da ocupação onde o homem teria sido morto bloquearam a BR 050 em forma de protesto. Ao reprimir a manifestação, a Polícia Militar teria ferido outras três pessoas com balas de borracha.

É inadmissível que um trabalhador que luta pelo direito básico à moradia seja assassinado de maneira tão cruel e fria por um agente de segurança pública", disse o Movimento, em nota de repúdio contra a PM e contra o governador Romeu Zema.

O UOL procurou a Polícia Militar de Minas Gerais, mas não teve resposta. O espaço continua aberto caso a PM queira se manifestar.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no primeiro parágrafo deste texto, MTST significa Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, e não Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. O erro foi corrigido.