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Eduardo Bolsonaro aponta 'desestabilização na democracia' em operação da PF

Dep. Eduardo Bolsonaro - Mateus Bonomi/AGIF
Dep. Eduardo Bolsonaro Imagem: Mateus Bonomi/AGIF

Do UOL, em São Paulo

27/05/2020 10h57

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) reagiu à operação da Polícia Federal deflagrada na manhã de hoje para cumprir 29 mandados de busca e apreensão no inquérito das fake news que investiga ataques a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Em publicação no Twitter, o parlamentar criticou o inquérito ao citar o constrangimento entre conversadores e a desestabilização na democracia brasileira em meio à ação.

"Quando o crime em análise é corrupção, a morosidade da justiça impressiona. Mas para constranger conservadores que sequer crime cometeram, a velocidade surpreende mais ainda. Quem está desestabilizando nossa democracia?", escreveu o deputado federal.

Eduardo Bolsonaro também saiu em defesa das deputadas federais Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).

"Vale lembrar que deputado só pode ser preso mediante flagrante delito de crime inafiançável. Se for para ser ouvido o deputado é que marca hora e local. Quem não respeitar isso comete, no mínimo, abuso de autoridade", afirmou.

Entre os alvos da operação estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), a ativista Sara Winter, o blogueiro Allan dos Santos e o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

Irmão também questiona operação

A investigação, conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes no STF, também causou revolta no irmão de Eduardo, Carlos Bolsonaro (Republicanos). O vereador criticou o inquérito e a operação.

"O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entendo o quão em perigo está!", escreveu o vereador carioca no Twitter.