STJ adia julgamento de recurso de Flávio sobre rachadinhas do caso Queiroz
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Félix Fischer adiou o julgamento que analisaria na tarde de hoje um recurso do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para suspender a investigação sobre suposto esquema de 'rachadinha' (devolução de parte do salário de assessores) no seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio.
O processo corre em sigilo. Não foi informado o motivo do adiamento nem quando o caso voltará a ser analisado. A assessoria de imprensa do senador informou que, por enquanto, ele não irá se manifestar sobre o adiamento.
Flávio pede que o STJ considere nulas as provas colhidas pela polícia e o Ministério Público e sustenta que houve quebra de sigilo bancário sem autorização judicial.
Em abril e em maio, o ministro Felix Fischer, relator do processo, negou pedidos do senador para parar as apurações. Na sessão de hoje, o recurso seria analisado pelo colegiado da 5ª turma.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, o filho do presidente Jair Bolsonaro e seu então assessor parlamentar, Fabrício Queiroz, chefiaram um esquema criminoso de desvio de verbas públicas da Alerj. Flávio é investigado por suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa — o que ele nega.
De acordo com as investigações, foram movimentados R$ 2,3 milhões. Queiroz foi demitido do gabinete de Flávio em 2018, após os indícios de irregularidades se tornarem públicos. Em junho deste ano, Queiroz foi preso em Atibaia em um imóvel pertencente a Frederick Wassef, que advogava para família Bolsonaro.
Atualmente, Queiroz e sua mulher, Marcia de Aguiar, cumprem prisão domiciliar no Rio de Janeiro.
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