Em live com Sikêra Jr., Bolsonaro afasta risco de cirurgia: 'Evoluí'
Internado em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entrou ao vivo no programa "Alerta Nacional", do apresentador Sikêra Jr., e anunciou que o risco de precisar de uma cirurgia está "bastante afastada". Ele foi diagnosticado ontem com uma obstrução intestinal e foi transferido ao Hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista, justamente para avaliar o melhor tratamento.
Segundo último boletim, divulgado no início da tarde, seu quadro está evoluindo de forma "satisfatória", mas ainda não há previsão de alta.
"Cheguei aqui no dia de ontem, com indicativo muito forte para cirurgia, tendo em vista que foi constatada uma obstrução intestinal. Isso tudo aconteceu por causa da facada que eu recebi. Essa obstrução é sempre um risco muito alto, mas graças a Deus de ontem para hoje evoluí bastante esse quadro, então a chance de cirurgia realmente está bastante afastada", disse o presidente.
Estava previsto para amanhã uma agenda muito extensa em Manaus e, no sábado [17], uma motociata. Então peço desculpas ao pessoal, é motivo alheio à minha vontade. Vamos deixar para outra data, se Deus quiser. Então agradeço a todos de Manaus pelo carinho e pela atenção, sabia que ia ser um movimento excepcional, mas vamos deixar para outra oportunidade.
Jair Bolsonaro, do hospital
Bolsonaro estava acompanhado do médico cirurgião Antônio Luiz Macedo, que o operou após o ataque à faca sofrido em 2018, durante a campanha eleitoral. A Sikêra Jr., Macedo relembrou alguns dos procedimentos pelos quais o presidente passou desde então e confirmou que o risco de cirurgia é, por ora, pequeno.
"O presidente melhorou. Ele ainda está em sonda gástrica, mas nós estamos estudando a retirada da sonda porque os barulhos no abdômen são bons. Aquela área obstruída, no lado esquerdo, já está mais palpável, e pode permitir a retirada da sonda, mas ainda mantendo uma dieta líquida para assegurar que não haja mais nada", afirmou.
"A cirurgia, em princípio, está afastada, uma vez que o intestino começou a funcionar e o abdômen está mais flácido", completou.
Antes, críticas à CPI
Mais cedo, Bolsonaro havia usado as redes sociais para questionar as declarações de Cristiano Carvalho, representante da Davati Medical Supply no Brasil, à CPI da Covid, voltando a atacar senadores que compõem a comissão. Nos posts, Bolsonaro ainda chamou a CPI de "circo" e se referiu de forma ofensiva ao vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
"Segundo Cristiano, a Davati nunca pagou despesas do [Luiz Paulo] Dominghetti [vendedor de vacinas], nem a própria. Cristiano diz ainda que até sua passagem aérea para Brasília pagou com milhas próprias (quanta 'honestidade'). Um 'negócio' bilionário onde Cristiano, para 'sobreviver', usa do artifício de se beneficiar do auxílio emergencial (sacou e não devolveu R$ 4.100 em 2020)", dizem as postagens no Twitter.
O que frustra o G7 [da CPI] é não encontrar um só indício de corrupção em meu governo. No caso atual, querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago. No circo da CPI, Renan [Calheiros], Omar [Aziz] e Saltitante [Randolfe] estão mais para três otários que três patetas.
Jair Bolsonaro, no Twitter
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