Topo

Esse conteúdo é antigo

Pacheco cobra de Alcolumbre a sabatina de Mendonça: 'Fazer o quanto antes'

19.ago.2021 - Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante sessão do Senado - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
19.ago.2021 - Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante sessão do Senado Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

24/09/2021 16h15Atualizada em 24/09/2021 19h37

Em visita a São Paulo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez uma cobrança pública para que o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (DEM-AP), agende a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (sem partido) a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

"O presidente Davi Alcolumbre tem ciência da sua responsabilidade e da necessidade de cumprirmos essa missão", declarou Pacheco a jornalistas.

Acredito que isso possa se resolver muito brevemente. Estou me esforçando muito para isso na tratativa com Alcolumbre, para que possamos o quanto antes fazer essa sabatina e as outras todas pendentes no Senado."

Todo nome indicado pela Presidência da República para ser ministro do STF deve passar por um rito no Senado, que começa com a sabatina na CCJ e termina com a apreciação do nome no Plenário.

Na terça-feira, o ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou que Alcolumbre preste informações sobre a sabatina de Mendonça para a cadeira vaga na Corte.

O chefe do Senado ressaltou que, apesar da pandemia, já foram realizadas "muitas sabatinas no primeiro semestre", incluindo a que reconduziu Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República, também por indicação de Bolsonaro.

Com a demora do agendamento do processo de Mendonça, começaram conversas nos bastidores de que o nome do próprio Aras teria mais aceitação para ocupar a vaga aberta em aberto no STF.

Um dos defensores da indicação do procurador-geral ao Supremo seria Alcolumbre, segundo o colunista do UOL Josias de Souza. Bolsonaro, no entanto, tinha prometido a apoiadores que endossaria para o cargo um nome "terrivelmente evangélico", requisito que Aras não preenche.