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Janaina diz que Moro e Bolsonaro caem em armadilha que pode destruí-los

Presidente Jair Bolsonaro e então ministro Sergio Moro no Palácio do Planalto, em Brasília - ADRIANO MACHADO
Presidente Jair Bolsonaro e então ministro Sergio Moro no Palácio do Planalto, em Brasília
Imagem: ADRIANO MACHADO

Do UOL, em São Paulo

09/12/2021 17h50

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro Sergio Moro (Podemos) estão caindo em uma armadilha que pode destrui-los. Para a parlamentar, uma das autoras do pedido que resultou na saída da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), tanto Moro quanto Bolsonaro precisam digerir o passado de divergências e trazer propostas.

Moro e Bolsonaro precisam digerir o passado, virar a página e mostrar o que cada um tem de bom a oferecer ao País! Estão caindo numa armadilha que pode destruir os dois. Ambos tentaram conviver, ambos são muito fortes, ambos são vaidosos, ambos têm qualidades. Tragam propostas!. Janaina Paschoal, em seu perfil nas redes sociais

Moro deixou o cargo de ministro da Justiça em 2020 após o presidente decidir exonerar o então diretor-geral da PF (Polícia Federal) Maurício Valeixo, profissional de confiança do ex-juiz. À época, Moro disse que Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal. Segundo a colunista do UOL Carla Araújo, Bolsonaro prestou depoimento no início de novembro e negou qualquer interferência no órgão.

O ex-juiz da Operação Lava Jato explicou que percebeu "progressivamente" que o presidente não apoiava suas pautas quando estava no Ministério da Justiça e classificou a atitude de Bolsonaro como uma "sabotagem" ao seu trabalho.

Bolsonaro e Moro devem se candidatar às eleições à presidência da República, no ano que vem.

Pesquisa Modalmais/Futura Inteligência divulgada no dia 26 de novembro mostrau o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança em todos os cenários, à frente do presidente Jair Bolsonaro, que aparece sempre em segundo lugar. O ex-juiz Sergio Moro apareceu na 3ª posição, seguido por Ciro Gomes (PDT). No segundo turno, o petista derrota todos os candidatos simulados.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 16 e 20 de novembro. As entrevistas foram feitas por telefone. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é de 95%, segundo o instituto.