Josias: Tarcísio faz algo ridículo no 7/9 para manter laço com bolsonarismo
O colunista do UOL Josias de Souza classificou, durante o UOL News, o desfile do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um tanque do Exército como algo "meio ridículo".
É ridículo. Isso não é papel para governador de estado. Ele tenta manter um vínculo com o bolsonarismo, já que era visto como um bolsonarista 'light', hoje até menos 'light' do que ele tentava fazer crer. Quer me parecer que esse episódio é pontual e ridículo.
Esse não é o maior problema do Tarcísio nesse momento, acho que ele mimetiza outros vícios do bolsonarismo que afetam mais a imagem dele do que a simbologia de entrar em um tanque militar.
Para Josias, a gestão Tarcísio é negativa em duas áreas, assim como era no governo Bolsonaro: a Segurança Pública e a Educação.
Me refiro especificamente ao desastre que vem se convertendo a gestão Tarcísio em duas áreas que também foram desastrosas sob Bolsonaro: a área da Segurança Pública e a área da Educação.
Na Segurança Pública terminou aquela operação montada pela Polícia Militar em reação à morte de um policial no litoral santista, com mais de 20 mortos. Não mudou o cenário e ficou a imagem de que Tarcísio faz concessões à Polícia Militar que o tornam tão truculento quanto era o Bolsonaro nessa área.
Na área educacional, o secretário de Educação, Renato Feder, comete uma barbaridade atrás da outra e Tarcísio o mantém no cargo. A cada segundo que este secretário permanece no cargo, vai diminuindo a fama que Tarcísio esperava grudar na sua própria imagem de um gestor técnico.
Carla: 7/9 dentro da normalidade faz pouco público ser uma questão menor
Carla comentou que pouco público na celebração do 7 de setembro é apenas uma questão menor.
No ano passado, a gente estava em outro momento, no meio do processo eleitoral. Bolsonaro estava usando a data e usando a máquina, soltando as benesses possíveis e as que não eram permitidas para tentar conquistar votos, usando toda a estrutura do governo para usar esse feriado.
Existia um receio muito grande para a fala do Bolsonaro. Em 2021 ele tinha ido à Paulista chamar o Moraes de canalha.
O governo se propôs a reconquistar a data. Por mais que Lula tenha falado durante a semana que os militares se 'apoderaram' do desfile, continuou sendo um desfile essencialmente militar, mas totalmente dentro da normalidade, sem ameaça à democracia.
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