"Onde vamos parar?", diz governador do PI após recorde de mortes por covid
Após o Brasil registrar recorde de mortes em decorrência da covid-19, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), reagiu em vídeo publicado nas redes sociais com pedido de novas medidas restritivas a nível nacional como forma de conter o avanço da doença.
"Hoje mais um recorde ruim para o Brasil: 1.726 óbitos. Parece apenas um número, mas não é só um número. Não estamos tratando aqui de homens e mulheres, profissionais que poderiam estar entre nós, ajudando o Brasil. Onde vamos parar? Até onde temos que chegar para ter sensibilidade de centralização para ações nacionais?", questionou Dias.
"Há a necessidade de outras medidas restritivas, como fazem outros países. E isso só é possível através do governo federal, ou então estaremos todos os dias vendo o coronavírus vencer. E vencer significa mortes", concluiu ele.
Uma semana após atingir 250 mil mortes, o Brasil registrou hoje o maior número de óbitos desde o início da pandemia e a maior média móvel de mortes. Foram 1.726 mortes nas últimas 24 horas. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Pelo quarto dia consecutivo, o país apresentou a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia no Brasil: 1.274. Desde ontem, o país voltou a ter tendência de aceleração na comparação com 14 dias atrás. Hoje a alta foi de 23%.
Até agora, 7,1 milhões de brasileiros foram vacinados contra a covid-19 —o correspondente a 3,36% da população nacional. Nas últimas 24 horas, 335.551 pessoas receberam a primeira dose da vacina. Já a segunda dose foi aplicada em 154.029 brasileiros de ontem para hoje.
No total, 2.166.982 pessoas receberam as duas doses de vacina, conforme recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca.
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