Retirada da Otan do Afeganistão 'começou' de forma 'coordenada', diz funcionário
A retirada das tropas que a Otan mantém no Afeganistão começou de forma coordenada e com atenção especial às medidas de segurança, declarou hoje um funcionário da aliança militar transatlântica.
"A retirada começou. Será um processo ordenado, coordenado e deliberado. A segurança das tropas será uma prioridade absoluta em todas as fases", disse a fonte.
Neste processo de retirada das tropas do território afegão, "estamos tomando todas as medidas necessárias para manter nosso pessoal fora de perigo".
Qualquer eventual ataque do Talibã contra as tropas da Otan "será enfrentado com força", advertiu a fonte.
O processo de retirada deve ser concluído em "alguns meses", indicou.
Em 14 de abril, os países da Otan concordaram em iniciar a retirada e divulgaram uma nota na qual reconheciam "que não há solução militar para os desafios que o Afeganistão enfrenta".
"Fomos juntos ao Afeganistão, adaptamos juntos nossa posição e estamos unidos para nos retirarmos juntos", disse, na ocasião, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, acrescentando que "não é uma decisão fácil e inclui riscos".
Há uma semana, o governo alemão anunciou que pretendia retirar suas tropas do contingente da Otan por volta de 4 de julho.
Por sua vez, o governo dos Estados Unidos já anunciou sua decisão de concluir a retirada de suas tropas até 11 de setembro, dia do 20º aniversários dos ataques em território americano que motivaram a intervenção no Afeganistão.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump selou um acordo com os insurgentes do Talibã para a retirada das tropas até 1º de maio.
No entanto, na ausência de avanços nas negociações de paz entre o Talibã e o governo central afegão, a aliança militar transatlântica adiou a data de retirada.
Os Estados Unidos mantêm cerca de 2.500 soldados no Afeganistão. Entre os europeus, a Alemanha tem 1.300 soldados, a Itália 895 e o Reino Unido 750.
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