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Exército israelense se retira do hospital Al Shifa em Gaza, segundo governo do Hamas

As forças israelenses se retiraram do hospital Al Shifa, o mais importante da Faixa de Gaza, nesta sexta-feira (24), segundo o Ministério da Saúde do Hamas, no primeiro dia da trégua entre Israel e o movimento islamista palestino.

O Exército israelense atacou o hospital na semana passada, alegando que era um centro de comando do Hamas com uma complexa rede de túneis por baixo das suas instalações.

O grupo islamista e as autoridades médicas negam essas acusações.

Desde o início dos bombardeios israelenses, muitas das 2.300 pessoas, incluindo pacientes, funcionários e refugiados, que se encontravam nas instalações foram levadas para o sul do enclave palestino.

Mas ainda restam cerca de 100 pacientes e trabalhadores, segundo o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Christian Lindmeier.

O porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, Ashraf al-Qudra, afirmou que o Exército israelense se retirou do local, mas que as pessoas que ainda estavam em Al Shifa estavam em um complexo cujo "gerador principal está destruído, assim como muitos edifícios".

O Exército israelense, contatado pela AFP, não quis comentar as afirmações.

"Estamos trabalhando para (realizar) mais evacuações hospitalares", disse Lindmeier, em um momento em que as operações israelenses se concentram em outra instalação médica no norte do enclave, o hospital indonésio.

O último comboio que saiu de Al Shifa retirou "73 pessoas gravemente doentes e feridas", assim como outros pacientes, disse a OMS.

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