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Começa julgamento de grupo de estupradores que mataram estudante na Índia

Policiais montam guarda em frente ao tribunal de Nova Déli, nesta segunda (21) - Saurabh Das/AP
Policiais montam guarda em frente ao tribunal de Nova Déli, nesta segunda (21) Imagem: Saurabh Das/AP

Do UOL, em São Paulo

21/01/2013 09h59Atualizada em 21/01/2013 11h30

Começou nesta segunda-feira (21) o julgamento dos cinco homens acusados da morte da estudante Jyoti, 23, após seu estupro coletivo em um ônibus de Nova Déli, na Índia.

"O julgamento começou. Foi apresentada a ata de acusação ao juiz e os debates começarão no dia 24 de janeiro", afirmou Dayan Krishnan, procurador no exterior do tribunal. Os cinco homens, que têm entre 19 e 35 anos, são acusados de homicídio, estupro, sequestro e furto, passíveis da pena de morte no país.

A acusação contra um sexto suspeito, que diz ter 17 anos, será acompanhada por um tribunal juvenil se sua idade for confirmada.

Um dos acusados pediu no sábado (19) que a Suprema Corte transfira o julgamento da capital, argumentando que uma audiência justa não seria possível, devido ao apelo popular.

Os ânimos ainda estão exaltados na Índia após o ataque brutal, em meados de dezembro, que gerou violentos protestos de rua sobre a falta de segurança para as mulheres e pedidos de leis mais severas para combater os estupros.

No começo da semana, um magistrado indiano ordenou que o julgamento fosse realizado em uma corte especial, mais rápida, para evitar a lentidão do sistema judicial da Índia.

Novo caso

Uma enfermeira de 26 anos foi sequestrada e violentada por vários homens em um novo estupro coletivo na Índia, no Estado do Punjab. O caso foi divulgado nesta segunda-feira (21) pela polícia local, que ainda informou que os estupradores filmavam a vítima.

A jovem foi sequestrada na cidade de Chandigarh na sexta (18) enquanto esperava um ônibus para ir a uma entrevista de emprego. Ela relatou à polícia que foi violentada em repetidas ocasiões.

No domingo (20) de manhã a jogaram em uma estrada, onde um homem a viu e a levou a um hospital. Os autores do ataque sexual ainda não foram localizados. (com agências internacionais)