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Família de Sorocaba busca contato com filho no Nepal

Daniel Faria Ribeiro, 31, está desaparecido após o terremoto no Nepal - Facebook/Reprodução
Daniel Faria Ribeiro, 31, está desaparecido após o terremoto no Nepal Imagem: Facebook/Reprodução

Jacqueline França

Do UOL, em Sorocaba (SP)

27/04/2015 14h20

O morador de Sorocaba Júlio Cesar Ribeiro está aflito em busca de informações do filho, que está no Nepal, país atingido sábado (25) por um terremoto de magnitude 7,8.

Daniel Faria Ribeiro, de 31 anos, estava em Katmandu na última vez que falou com o pai, dois dias antes do tremor.

Com o número de mortes ultrapassando 4 mil, Júlio está muito preocupado e entrou em contato com a embaixada do Nepal. “Falei também com Itamaraty. Todos estão dispostos a ajudar, mas ainda não tenho nenhuma resposta”, diz preocupado.

O pai recebeu um email da Embaixada do Nepal no Brasil que dizia que a comunicação está muito precária.

“Lamentamos muito a apreensão causada por esta tragédia. Estamos tentando todos os meios para obter notícias dos brasileiros no Nepal. Infelizmente as comunicações foram gravemente danificadas pelo terremoto e até agora não temos informações, mas assim que pudermos, entraremos em contato com o senhor com notícias sobre seu filho, dizia o email.

Daniel, que é formado em história e dá aulas yoga, está na Ásia desde janeiro deste ano.

O pai disse que falou com o rapaz pelo computador na terça-feira (21), quando ele falou sobre o trabalho voluntário que estava fazendo em um orfanato de Katmandu.

Na quinta-feira, Júlio recebeu um email do filho informando que iria para o Himalaia e estaria sem contato entre 7 e 10 dias.

“Minha esperança é que ele já esteja em segurança no Himalaia, mas não tenha conseguido comunicação”, desabafa. “Eu tento ligar no telefone dele, mas só chama e ninguém atende.”

A única informação que o pai consegui até agora foi com um colega de Daniel, que também trabalha no orfanato. Ele disse que o rapaz deixou Katmandu em direção ao Himalaia no dia da tragédia.

O terremoto de sábado foi considerado o mais grave dos últimos 80 anos. O número de mortos ultrapassa 4 mil.