Assad diz que continuará "luta antiterrorista" apesar de ameaças dos EUA

Em Damasco (Síria)

A crise na Síria em fotos
A crise na Síria em fotos

O presidente da Síria, Bashar al Assad, afirmou neste domingo (1]) que seu país continuará sua "luta contra o terrorismo", apesar das ameaças dos Estados Unidos de realizar uma intervenção militar no país árabe, informou a rede de televisão estatal síria.

Assad, que se reuniu com o assessor de segurança do Irã, Alaeddin Boroujerdi, destacou que "as ameaças americanas não vão fazer que a Síria abandone seus princípios e sua luta contra o terrorismo", do qual acusa grupos rebeldes.

"A Síria é capaz de fazer frente a qualquer agressão estrangeira, da mesma forma que faz com a agressão interna, e consegue vitórias para recuperar a segurança e a estabilidade no país", afirmou o líder, que louvou "a insistência do povo e a união do exército".

Por sua vez, Boruyerdi disse que os "grandes perdedores de qualquer agressão estrangeira contra a Síria serão os EUA e seus agentes na região, sobretudo a entidade sionista (Israel)".

O alto responsável, que preside a Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, chegou no sábado a Damasco para expressar o apoio de Teerã ao governo sírio perante uma provável intervenção militar.

Boruyerdi acrescentou que seu país "não permitirá complôs estrangeiros contra a resistência da Síria e contra a segurança dos povos na região".

Síria e Irã têm desde nos anos 80 uma aliança estratégica no marco do denominado "frente da Resistência" a Israel, no qual se incluem além disso grupos como o xiita libanês Hezbollah e o palestino Hamas.

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