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Polícia não considera passageiros responsáveis por desaparecimento de avião

Parentes chineses dos passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, que perdeu contato com o controle de tráfego aéreo no dia 8 de março, fazem homenagem aos desaparecidos - Goh Chai Hin/AFP
Parentes chineses dos passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, que perdeu contato com o controle de tráfego aéreo no dia 8 de março, fazem homenagem aos desaparecidos Imagem: Goh Chai Hin/AFP

Em Bangcoc

02/04/2014 07h46

A polícia não considera os 227 passageiros do avião da Malaysia Airlines, que desapareceu 8 de março, responsáveis por atos de sequestro e sabotagem, assim como não acredita em problemas pessoais ou psicológicos que possam ter provocado um acidente, informou nesta quarta-feira (2) a imprensa malaia.

O inspetor geral da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que a investigação sobre a tripulação, formada por 12 malaios, segue aberta em relação a estas quatro causas, segundo a agência local de notícias "Bernama".

Quando as autoridades confirmaram que o Boeing 777-200ER mudou de rumo de forma deliberada, suspeitou-se do envolvimento do piloto, o capitão Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e do copiloto, Fariq Abdul Hamid, de 27 anos.

A hipótese do sequestro perdeu força quando especialistas analisaram os dados captados pelos satélites da companhia Inmarsat e concluíram que o avião caiu no sul do oceano Índico, em uma zona afastada de terra.

O avião decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada de 8 de março, e desapareceu dos radares civis 40 minutos depois.

Dez aviões e nove navios participam das operações de busca realizadas hoje em uma zona de 221 mil quilômetros quadrados do Oceano Índico, a cerca de 1.500 quilômetros ao noroeste de Perth, a capital do estado da Austrália Ocidental.