Diminuem chances de caixas-pretas de avião desaparecido serem encontradas
As possibilidades de as caixas-pretas do avião da companhia Malaysia Airlines, desaparecido desde o último dia 8 de março, serem encontradas são cada vez menores, disse neste domingo (30) o capitão Mark Matthews, da Marinha dos Estados Unidos.
De acordo com Matthews, é praticamente impossível para as equipes de busca acharem as caixas-pretas, cujo localizador tem entre 30 e 45 dias de bateria, na área de 319 mil quilômetros quadrados onde o avião é procurado.
Entenda como funcionam as caixas-pretas dos aviões
"Tudo depende de quão efetivos seremos na redução da área de busca", disse o capitão que, segundo o jornal "Sydney Morning Herald", participou do rastreamento do voo 447 da Air France que caiu no oceano Atlântico em 2009.
Hoje, partiu da cidade de Perth, no oeste da Austrália, o navio australiano Ocean Shield, que tem um detector de caixas-pretas e um veículo submarino não-tripulado, cuja chegada à zona de rastreamento deve ocorrer em três dias, quando já terão se passado 24 dias do sumiço do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que ia de Kuala Lumpur para Pequim, na China.
As autoridades australianas confirmaram que os objetos encontrados no sábado (29) nas águas perto da costa oeste da Austrália não pertencem ao avião malaio.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês), que coordena a busca internacional do avião a cerca de 1.850 quilômetros de Perth, explicou que é mais provável que esses objetos coletados por um navio chinês sejam lixo ou artigos de pesca, segundo a agência local "AAP".
O voo MH370 da Malaysia Airlines decolou do aeroporto de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo --227 passageiros e 12 tripulantes-- rumo a Pequim, na madrugada de 8 de março, e desapareceu dos radares civis da Malásia 40 minutos depois.
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