Moraes proíbe investigados em suspeita de golpe de ir a eventos militares
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes decidiu impor uma nova restrição aos investigados por suspeita de articulação de um golpe de Estado e proibiu que eles frequentem qualquer tipo de evento ou cerimônia em instituições das Forças Armadas ou das polícias militares.
Dentre os alvos da proibição estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros civis e militares investigados.
Em sua decisão, Moraes argumentou que os investigados tentaram armar um golpe com a participação das Forças Armadas para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022. O ministro citou ainda que, no âmbito do Distrito Federal, houve omissão da Polícia Militar nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, que resultaram na destruição das sedes dos Três Poderes.
Por isso, Moraes entendeu que os investigados não podem frequentar essas instituições.
As investigações sobre a tentativa de golpe ainda estão em andamento. Nesta sexta, o ministro revogou a prisão preventiva de um dos investigados, o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto.
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