STJ vai gastar R$ 950 mil para reformar casa em bairro nobre para ministro
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) abriu licitação para reformar um imóvel funcional localizado no Lago Sul, bairro de classe alta em Brasília. Segundo o edital da obra, o custo total pode chegar a R$ 950.868,81.
A casa era ocupada pelo ministro Felix Fischer, que se aposentou em agosto de 2022. Segundo fontes do STJ, depois de passar pelas benfeitorias, o imóvel deverá ser habitado pelo ministro Benedito Gonçalves. A assessoria de imprensa do STJ não confirmou nem negou que ele será o novo morador.
A casa tem piscina, jardim e fica no bairro mais valorizado da capital federal. A planilha publicada junto com o edital da obra informa que o imóvel terá todas as paredes e tetos pintados, esquadrias trocadas por peças em alumínio, pisos impermeabilizados e telhado reformado. A piscina da casa será esvaziada para impermeabilização das paredes de pisos.
Tudo no imóvel será trocado: bancadas, instalações hidráulicas, sanitárias e pluviais, instalações elétricas e para TV e instalações de ar condicionado. O muro e o portão também serão trocados, bem como a calçada da frente da casa.
Em nota enviada à coluna, a assessoria de imprensa do STJ informou que "a casa não passa por manutenção desde 1997 e é uma rotina fazer reparos e reformas nos imóveis quando eles são desocupados pelos ministros".
A licitação foi aberta no dia 1º de dezembro, quando começou o prazo para as empresas interessadas em realizar a obra encaminharem propostas de valores. O valor publicado no edital é o máximo que a obra poderá custar. O tribunal ainda não divulgou se a seleção foi concluída.
Recentemente, o STJ reformou outras duas casas destinadas aos ministros do tribunal — uma para o uso de Luís Felipe Salomão e a outra, para Mauro Campbell. Segundo fontes do tribunal, o imóvel que será reformado agora está em más condições de uso e precisa de manutenção.
Reportagem
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307 comentários
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Roberto David Martinez Garcia
Juízes, políticos e militares de alta patente constituem uma casta à parte na sociedade brasileira. Os britânicos acham que a família real tem um custo excessivo e querem acabar com a monarquia. Mas é só uma família! Que dirá então o Brasil, onde temos milhares de membros pertencentes à casta acima referida?
Edina Marchione
Desculpe perguntar, mas quantas pessoas vão morar nessa casa??? O ministro e a esposa?? Mas é claro que o ministro (relator da ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), julgada em junho de 2023, que culminou na ilegibilidade de Bolsonaro - e olha que eu odeio esse ex-presidente) teria que morar com todos privilégios, os quais inclusive o filho do ministro fez questão de ostentar em vídeo na viagem a Amsterdã, e o qual não podemos ver porque pode ridicularizar o papai. Ainda que seja legal, se o filho é um empresário bem sucedido, e o pai recebe um salário mais do que razoável pago com os nossos impostos, por que não pode custear sua moradia como nós??? E o IPTU, a manutenção, os funcionários que trabalharão ali serão pagos com o dinheiro do salário do ministro, ou está na nossa conta??? Façam-me o favor de responder porque ainda nos conformamos com esses absurdos!
Sergio Vaiciulis
950 mil, dinheiro público,para REFORMAR casa do ministro do STJ, dinheiro público para ir ao Maracanã assistir partida de futebol, dinheiro público para participar de leilão de cavalos,dinheiro público para ir no carnaval de fora de época e para o povo, migalhas.