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Briga judicial no Patriota continua e complica plano eleitoral de Bolsonaro
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Depois que a legalidade da convenção realizada pelo Patriota em maio foi questionada, o partido fez hoje um novo encontro. O objetivo do presidente da legenda, Adílson Barroso, é abrir caminho para a entrada do presidente Jair Bolsonaro, que vai concorrer à reeleição em 2022. Mais uma vez, porém, os opositores de Barroso anunciam que vão questionar judicialmente o presidente da legenda.
Na convenção anterior, o grupo do vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende, denunciou várias manobras ilegais de Barroso, que excluiu da Executiva Nacional aqueles que não eram alinhados a ele. O objetivo era facilitar a entrada de Bolsonaro e seus correligionários, sem explicar em quais condições isso se daria.
O senador Flávio Bolsonaro foi o primeiro a se filiar.
Com a dificuldade para oficializar a convenção em cartório, Barroso convocou um novo encontro para hoje. A reunião aconteceu, tendo inclusive a presença de Flávio Bolsonaro. Mas não adiantou. Em nota, o secretário-geral do partido, Jorcelino Braga, denunciou que novamente houve "um verdadeiro festival de fraudes".
"De novo, não houve debate democrático. De novo, não houve transparência, principalmente em relação ao Estatuto", crítica Braga. "De novo, promove uma votação sem ter quórum qualificado, que é determinação expressa no estatuto do partido, pois a maioria dos votos que conseguiu, mais uma vez foi feito de forma irregular".
Diante disso, o grupo opositor a Barroso vai tomar providências jurídicas.
"Disse a Flávio Bolsonaro que quero o presidente da República no partido, elogiei, mas que não concordo com os procedimentos jurídicos que estão sendo adotados na legenda", comentou Braga à coluna.
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