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Hezbollah confirma morte de líder, promete jihad e Irã garante apoio


O Hezbollah confirmou, neste sábado, a morte de seu líder Hassan Nasrallah, e alertou que sua luta vai continuar. A notícia havia sido anunciada pelos militares israelenses e, governos como o da França já tinham divulgado a informação que o ataque realizado na sexta-feira em Beirute havia matado o líder histórico da milícia financiada pelo Irã.

"A liderança do Hezbollah promete ao mais alto, mais sagrado e mais querido mártir em nossa jornada repleta de sacrifícios e mártires continuar sua jihad contra o inimigo, apoiando Gaza e a Palestina, e defendendo o Líbano e seu povo firme e honrado", afirma o comunicado.

O grupo disse que Nasrallah foi morto após um "ataque aéreo sionista traiçoeiro nos subúrbios do Sul" de Beirute. Segundo a milícia, seu comandante "juntou-se a seus grandes e imortais companheiros mártires, cujo caminho ele conduziu por quase trinta anos, durante os quais ele os conduziu de vitória em vitória". O texto afirma que Imam Sayyed Ali Khamenei também morreu.

"Para os honrados mujahideen e os heróis vitoriosos e triunfantes da Resistência Islâmica, vocês são a confiança do amado mártir Sayyid (Nasrallah)", completam.

Irã garante que continuará a apoiar milícia

Numa mensagem enviada neste sábado, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei garantiu que "todas as forças de resistência regionais" estão apoiando o grupo.

Khamenei disse que Israel era "pequeno demais para causar danos significativos" ao grupo libanês. O destino da região, disse ele, "será determinado pelas forças de resistência, no topo das quais está um Hezbollah vitorioso".

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