Botucatu: morador de rua morto em tiroteio não era assaltante, diz família
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A família de Ivan de Almeida, 29 anos, apontado ontem pela Polícia Civil como um dos assaltantes que participaram do ataque a uma agência bancária em Botucatu (SP) e morreu em tiroteio com policiais militares, sustenta que ele era morador de rua, não teve envolvimento no roubo e foi assassinado.
Um delegado da Polícia Civil havia confirmado ao UOL ontem à tarde que Ivan de Almeida tinha participado do assalto e morreu em troca de tiros com policiais militares. No entanto, o mesmo delegado afirmou à reportagem, às 22h42, que ainda havia dúvidas em relação ao envolvimento do rapaz no crime.
O UOL apurou que Ivan de Almeida foi atingido por quatro tiros de fuzil. E que ele morava debaixo de um viaduto a 150 metros do local onde foi baleado.
O delegado seccional Lourenço Talamonte afirmou que as circunstâncias sobre a morte de Ivan de Almeida serão investigadas com todo o rigor e transparência.
Parentes e amigos do rapaz publicaram nas redes sociais que ele era morador de rua em Botucatu, vivia debaixo de um viaduto e era viciado em álcool e drogas. Também confirmaram que ele havia sido preso por furto no ano passado.
Familiares descartaram a participação dele no roubo que causou pânico e medo na cidade. Fotografias de Ivan tiradas no hospital para onde ele foi levado mostram que o rapaz foi atingido ao menos com um tiro na cabeça.
Vânia de Almeida, irmã de Ivan, publicou na página dela no Facebook que ele "não era assaltante nem integrante de quadrilha". Ela escreveu que o irmão foi morar na rua há aproximadamente um mês.
A reportagem não conseguiu contato com Vânia. Na publicação no Facebook, ela diz que o irmão tentava "recomeçar a vida" após a prisão, mas que "ainda não tinha conseguido oportunidade de emprego".
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