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Delegado que apurou obstrução do caso Marielle deve assumir PF no Rio
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A coluna apurou que o delegado federal Leandro Almada é dado como o nome favorito para assumir a superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
O delegado conduziu, em 2019, uma investigação para apurar uma tentativa de obstrução de justiça durante a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista Anderson Gomes.
Na investigação, Almada apontou que o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira fabricou uma história para atrapalhar a investigação das autoridades apontando Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, como o responsável pelo crime.
Curicica negou o envolvimento e, mais tarde, a apuração do caso no MP-RJ (Ministério Público do Rio) apontou o policial Ronnie Lessa como o atirador. No entanto, o mandante do crime ainda é investigado.
No ano passado, Almada ocupou a superintendência regional da PF na Bahia.
Ministro da Justiça oferece cooperação ao RJ
Como a coluna adiantou, o ministro da Justiça, Flávio Dino, ofereceu ao governador do Rio, Cláudio Castro, a cooperação do Ministério da Justiça e o apoio da Polícia Federal para as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o mandante do crime ocorrido em março de 2018.
O ministro tinha adiantado em entrevistas, ao longo da semana, que o ministério estava fazendo análise técnica, colhendo os dados das investigações e das ações penais já existentes. O objetivo, segundo ele, é buscar uma cooperação com o estado do Rio de Janeiro. A ideia é que, nesse primeiro momento, a polícia fluminense tenha a colaboração da PF para apurar o caso.
Além disso, a coluna apurou que o ministro deve vir ao Rio de Janeiro, em breve, para uma agenda mais ampla para discutir outros temas de segurança pública. Segundo relatos de interlocutores de Castro, os dois possuem boa relação desde o período em que ambos eram governadores. Dino foi governador do Maranhão antes de ser ministro e Castro assumiu o estado do Rio após o afastamento de Wilson Witzel, em 2020.
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