Raquel Landim

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Fizemos todo o possível para libertar os reféns, diz Celso Amorim

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, disse à coluna que o Brasil "fez todo o possível" para libertar os reféns capturados pelo Hamas, "mas que infelizmente veio agora essa triste notícia" da morte do brasileiro Michel Nisenbaum.

"Fizemos todos os contatos possíveis na região e fora dela pela libertação dos reféns israelenses e pela situação dos palestinos, mas infelizmente agora veio essa triste notícia", disse o assessor de Lula.

Amorim ressalta que, no fim de abril, o Brasil se juntou aos Estados Unidos e outros 15 países numa petição pela liberação imediata de todos os reféns.

"A situação estava nos angustiando tanto que assinamos sem qualquer tipo de exigência. O documento dizia que só a liberação imediata dos reféns poderia levar a um cessar-fogo", afirmou Amorim, que se encontra em viagem à China.

O presidente Lula também se manifestou. Nas redes sociais, ele se solidarizou com a família e enfatizou que o refém vinha sendo mantido pelo Hamas.

Lula disse ainda que o Brasil vai seguir "engajado nos esforços para que todos os reféns sejam liberados, por um cessar-fogo, e pela paz entre os povos de Israel e Palestina".

O Brasil vem sendo criticado pelo governo israelense e pela comunidade local por supostamente poupar de críticas o Hamas. Lula chegou a comparar a reação de Israel ao ataque do Hamas a um "genocídio" e foi declarado "persona non grata" pelo governo israelense.

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