Marçal recorre da suspensão de suas redes e alega 'censura prévia'
O candidato do PRTB, Pablo Marçal, entrou na Justiça com um mandado de segurança, solicitando que seja derrubada a liminar que suspendeu suas redes sociais. Ele alega "censura prévia".
Na ação, à qual a coluna teve acesso, Marçal diz ainda que "há perigo de dano iminente", já que "o meio digital é praticamente o seu único meio de propaganda, visto que não terá tempo de campanha de rádio e TV ao contrário dos adversários".
A propaganda eleitoral começa no dia 30 de agosto e o PRTB não tem tempo de TV, porque não possui representantes suficientes no Congresso. O candidato havia dito que faria "lives" durante o horário eleitoral e que não se importava com o impacto.
Os advogados de Marçal afirmam que a liminar é "ilegal", "arbitrária" e "desproporcional" e que a "suspensão de todas as suas redes, sem a respectiva apuração dos fatos narrados" e "sem a observância do contraditório, ampla defesa e devida instrução probatória caracteriza censura prévia violando a liberdade de expressão".
Marçal teve suas contas principais suspensas no Instagram, TikTok, X (antigo Twitter), e seu site social. A Justiça atendeu o pedido da campanha do PSB de Tabata Amaral de que ele estaria praticando abuso de poder econômico, ao pagar seguidores para fazer "cortes", promovendo sua candidatura.
Ao contrário do que os advogados dizem na peça, ele não está com toda a sua comunicação nas redes suspensa. A liminar não o impede de ter outras contas nas redes sociais. Em apenas 24 horas, sua "conta do B" atingiu mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, a mesma quantidade de Tabata. Em sua conta principal ele tinha 12,8 milhões.
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