Bolsonaro volta a subverter a lógica ao tentar explicar o inexplicável
Bolsonaro subverte até a lógica.
Quando estava no serviço ativo do Exército, revoltou-se com o baixo soldo. Partiu para o terror e elaborou, de próprio punho, um croqui para explodir paióis do Exército e as margens do rio Gandu de modo a deixar o Rio de Janeiro sem água. Contrariou a lógica ao sustentar, em defesa feita em processo disciplinar de expulsão, haver erro na perícia, pois não havia desenhado nada.
Fugiu depois da derrota e achou não haver lógica, apesar de o Brasil ser democrático e republicano, passar a faixa presidencial ao ganhador. Ensaiou fuga para a Itália e se apavorou com a medida cautelar de apreensão do passaporte.
Todos conhecem o seu perfil de medroso e fujão, além de criminoso habitual — todos os quais, ensinam os manuais de criminologia, são paranoicos e temem ser presos.
Sem passaporte, saiu para testar um asilo político no território inviolável da embaixada da Hungria, país governado pelo amigo Viktor Orbán, um autocrata que é primeiro-ministro há 24 anos. Um local onde pudesse ter um outro tipo de cercadinho, para discursar, agitar e gerar intranquilidade de Brasília para o resto do Brasil e o mundo.
Essa era a lógica que se pode extrair das provas, circunstâncias e do "iter (caminho) criminoso" percorrido por Bolsonaro. É ilógico pensar diversamente.
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