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Moraes não pediu para Bolsonaro remover vídeo chorando das redes

21.set.2022 - TSE não mandou apagar vídeo em que Bolsonaro chora ao relembrar facada - Arte/UOL sobre Reprodução/Kwai
21.set.2022 - TSE não mandou apagar vídeo em que Bolsonaro chora ao relembrar facada Imagem: Arte/UOL sobre Reprodução/Kwai

Do UOL, em São Paulo

28/09/2022 16h03

É falso que o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Alexandre de Moraes pediu para o presidente Jair Bolsonaro (PL) remover das redes sociais um vídeo em que o mandatário aparece chorando ao relembrar da facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018. Em nota, a Corte negou que houve essa decisão.

Publicado originalmente no Kwai e republicado no Facebook, a desinformação teve mais de 174,4 mil visualizações e 62 mil interações (curtidas, comentários e compartilhamentos).

O que diz o post. "Esse foi o vídeo que o Alexandre de Moraes mandou apagar da página de Bolsonaro", afirma a legenda.

O vídeo também está publicado na página oficial de Bolsonaro no Facebook desde março deste ano.

Em nota ao UOL, o TSE disse que "não houve nenhuma decisão determinando a remoção do vídeo".

O clipe foi gravado durante um culto evangélico de ações de graças, que ocorreu no Palácio do Planalto em dezembro de 2019, onde Bolsonaro discursou. Lá, ele chorou ao relembrar a facada contra ele em Juiz de Fora (MG) durante sua campanha eleitoral, no dia 6 de setembro de 2018.

O vídeo completo da fala do presidente no culto também pode ser visto no perfil do presidente no Facebook. O post é de 18 de dezembro de 2019 — um dia depois do evento.

A alegação também foi desmentida pela Agência Lupa.

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