Cão é resgatado após ser enterrado vivo e amarrado em Alagoas
Um cachorro da raça rottweiller foi encontrado enterrado vivo em um terreno baldio na Barra de São Miguel, litoral Sul de Alagoas, na tarde desta terça-feira (8). Até agora, não se sabe quem era responsável pelo cão ou enterrou o animal.
O animal tinha uma corda amarrada em uma das patas, provavelmente para impedir que saísse do buraco. Ele estava encoberto por terra e foi encontrado depois de moradores ouvirem som similar ao de um choro.
Uma ONG (Organização Não Governamental) que acolhe animais de rua socorreu o cachorro e o levou a uma clínica veterinária em Maceió. Os voluntários aguardam resultado de exames e cuidam do animal.
O resgate do cachorro, batizado de "Dogão", foi relatado pela ONG Projeto Acolher nas redes sociais. "Me digam, não entra na minha cabeça o que leva uma pessoa a enterrar vivo um cachorro? Porque ele é velho? Não tem mais serventia de antes?", indaga a publicação.
Em uma das imagens, o cachorro é visto deitado, sujo de terra, com uma corda amarrada em uma das patas. Circula pelas redes também um vídeo que mostra uma pessoa colocando o animal nos braços, durante o resgate. Debilitado, o animal não consegue se mover.
Segundo o Projeto Acolher, o estado de saúde do cachorro é "gravíssimo" e suspeita-se que ele tenha cinomose, uma doença viral, em estado avançado. O cachorro também tem feridas pelo corpo e infestação de carrapatos.
"Por favor, nos ajudem. Temos mais de 500 animais e dívidas. Mas, diante de uma situação dessa, não podíamos fechar os olhos. Não sabemos quem enterrou, ele foi achado por populares, porque estava chorando dentro do buraco", contou a ONG, pedindo doações para curativos e alimentação especial para o cachorro.
O Projeto Acolher afirmou que deve mais de R$ 30 mil a clínicas veterinárias acionadas para atender os animais resgatados nas ruas.
Crime
O Senado Federal aprovou projeto de lei, em dezembro passado, que aumenta a pena para quem pratica maus-tratos contra animais. Atualmente, a pena para quem pratica este tipo de crime é de dois meses a um ano de detenção.
A proposta é de aumentar a pena entre um ano a quatro anos de prisão, além de aplicação de multa de até mil salários mínimos. O projeto de lei de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e deve ser analisado ainda pela Câmara dos Deputados.
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