RJ: No último dia de campanha, Paes e Crivella voltam a trocar ataques
Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos), que disputam a Prefeitura do Rio de Janeiro, continuaram trocando ataques no último dia de campanha nas ruas, antes do segundo turno das eleições municipais.
Paes foi até a quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, na zona oeste, e disse que o adversário é o "prefeito do preconceito" e que "não consegue entender os cariocas". "O Rio é uma cidade muito diversa para ter um prefeito preconceituoso. Esse tipo de coisa não cabe no Rio de Janeiro. A cidade é muito maior do que esse nicho do Marcelo Crivella", afirmou.
Ontem, no debate entre os candidatos promovidos pela TV Globo, Crivella citou a entidade religiosa do Zé Pelintra de maneira pejorativa quando falava sobre verbas para o carnaval. Em outro momento, enquanto atacava Paes, o atual prefeito fez uma declaração homofóbica, afirmando que o adversário havia feito da cidade "a capital do turismo gay".
Além de representantes de várias escolas de samba, estavam no local antigos aliados de Crivella, como presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe. No palanque, o senador Romário (Podemos) disse que votaria no "único candidato possível".
Crivella saiu em carreata também pela zona oeste do Rio -o itinerário mudou algumas vezes, surpreendendo inclusive a equipe de campanha. "A qualquer momento, o Eduardo [Paes] vai ser preso", disse ao UOL, sem fazer acusações específicas ou apresentar provas.
Atrelou novamente a imagem de Paes ao ex-governador Sérgio Cabral, condenado a mais de 280 anos de prisão após denúncias da operação Lava Jato. "Assim como Cabral, vamos perder aquele em quem votamos", disse. E se colocou ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Quem vota em Bolsonaro, também vota em Crivella", repetiu, com um microfone nas mãos.
Pesquisas e ataques
A última pesquisa Datafolha, divulgada no fim da tarde deste sábado, aponta que Eduardo Paes tem 68% das intenções de votos válidos —que excluem brancos, nulos e indecisos. Crivella, 32%.
Ao longo da campanha, os dois adversários trocaram acusações e ataques, a exemplo do que houve hoje. Ontem, no debate, eles evocaram passagens bíblicas e os três últimos governadores do Rio —Sergio Cabral, Luiz Fernando Pezão e Wilson Witzel. Em diversas oportunidades, a jornalista Ana Paula Araújo, escolhida pela TV Globo para mediar o debate, alertou os candidatos para que parassem os ataques e discutissem propostas.
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