Lula e Bolsonaro recorrem a locais históricos para começar campanha hoje
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão começar a campanha à Presidência da República hoje em locais marcantes para as suas trajetórias políticas e pessoais.
Bolsonaro vai a Juiz de Fora (MG), cidade onde levou a facada durante a campanha de 2018, enquanto Lula fará um ato na porta de uma fábrica na Região Metropolitana de São Paulo. À noite, ambos deverão ir à posse do ministro Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília.
Embora ambos já estejam em pré-campanha desde o primeiro semestre, os eventos desta terça-feira (16) marcam o início oficial da campanha, a 47 dias do primeiro turno —a partir de agora, os candidatos podem pedir voto e usar os respectivos números que devem ser digitados nas urnas eletrônicas.
Onde "nasceu de novo": Candidato à reeleição, Bolsonaro vai discursar em um carro de som na Praça Halfeld, onde foi atingido uma facada na corrida eleitoral de 2018. O presidente alega que "nasceu de novo" neste local.
A previsão é que o presidente chegue ao aeroclube às 11h e participe de um encontro com lideranças evangélicas. Michelle, sua esposa, estará junto. Na sequência, seguirá em uma motociata para o centro de Juiz de Fora até a praça. Moradores da região que têm moto estão sendo incentivados a aderir ao evento.
Esta é a segunda vez que Bolsonaro volta a Juiz de Fora desde 2018. No mês passado, ele esteve na cidade em evento evangélico cercado de muita segurança. Na ocasião, o presidente foi até a Santa Casa de Misericórdia, unidade de saúde onde foi atendido há quatro anos —dessa vez, foi recebido mesma equipe médica e agradeceu pelos cuidados recebidos.
De volta às raízes sindicalistas: Lula dará seu pontapé com atos na porta de fábricas na Região Metropolitana de São Paulo. Às 14h, vai até a unidade da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, no ABC.
Torneiro mecânico, Lula iniciou sua trajetória política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC no final dos anos 1970, durante a ditadura militar, quando ajudou a liderar grandes greves gerais.
Além de ligar Lula às raízes, a ideia será falar sobre o aumento do desemprego, diminuição do poder de compra do brasileiro nos últimos anos e crítica ao "uso eleitoral" do Auxílio Brasil de R$ 600, proposto por Bolsonaro —pautas de que a campanha já tem tratado.
Encontro no TSE: Os dois deverão se encontrar pela primeira vez durante a campanha no TSE, à noite. Lula e o Planalto confirmaram presença ao UOL. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) também foram convidados.
Eleito em cargo em junho, Moraes assume amanhã no lugar do ministro Edson Fachin, também do STF (Supremo Tribunal Federal). Atual vice da Corte Eleitoral, o magistrado ficará responsável por liderar o tribunal em meio às eleições polarizadas. Ricardo Lewandowski será vice-presidente.
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