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FBI é chamado para reaver dados de simulador de piloto malaio

Do UOL, em São Paulo

19/03/2014 18h55

O FBI --a polícia federal americana-- agora integra o efetivo de autoridades, de diversos países, que apura o desaparecimento do voo MH 370, da Malaysia Airlines, que ia de Kuala Lumpur (Malásia) para Pequim (China), há mais de uma semana, com 239 pessoas a bordo.

Segundo a agência de notícias Efe, o papel principal do FBI no caso será o de tentar reaver os dados deletados de um simulador de voo encontrado na casa do comandante da aeronave, Zaharie Ahmad Shah, em Kuala Lumpur. A investigação aponta que as informações contidas no aparelho foram apagadas da memória semanas antes do incidente.

A premissa é a de que esses dados poderiam lançar alguma pista sobre o paradeiro do avião, um Boeing 777.

De acordo a fontes do FBI, que solicitaram o anonimato por ser uma investigação aberta, o simulador poderia ser enviado a um laboratório do FBI em Quantico (Virgínia) para ser examinado em profundidade junto com o disco rígido.

Até agora, as autoridades da Malásia tinham aceitado a ajuda de governos estrangeiros em trabalhos de busca do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8, quando partia da capital, Kuala Lumpur, para Pequim. No entanto, e embora uma equipe do FBI de cerca de 12 pessoas tenha se deslocado à Malásia, não havia participado das investigações, e só havia sido informado sobre sua evolução.

Vinte e seis nações participam da busca em dois corredores, um que se estende desde a Indonésia até o sul de oceano Índico e outro que abrange desde o norte da Tailândia até Cazaquistão e Turcomenistão.

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China diz que avião não entrou no país

A China não encontrou evidências de que o Boeing 777 entrou em algum momento no território do país, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, nesta quarta-feira (19), à publicação "Dow Jones Newswires". "Não descobrimos qualquer sinal de que o avião da Malaysia Airlines entrou em território chinês", declarou o porta-voz.

Hong acrescentou que a China está dando continuidade às buscas e que, uma vez que a procura for concluída, os detalhes serão divididos com o público. Ele disse ainda que alguns dados de satélite foram compartilhados com a Malásia, mas não deu detalhes. (Com agências internacionais e Estadão Conteúdo)

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