Após ataque na França, internautas criam movimento "eu sou Charlie"
Após o ataque à revista francesa “Charlie Hebdo”, que resultou na morte de 12 pessoas, na manhã desta quarta-feira (7), internautas criaram um movimento de apoio à publicação. Sob a hashtag #JeSuisCharlie (“eu sou Charlie”, em português), diversas pessoas têm postado mensagens citando, em especial, a liberdade de imprensa e lamentando a morte das vítimas, entre elas quatro cartunistas da publicação.
“Canetas sempre serão mais fortes que armas”, diz a internauta @mayametni.
“Liberdade, igualdade e fraternidade. Liberdade de imprensa, de sátira e de humor”, complementa o perfil @europeanleft, lembrando o lema da Revolução Francesa.
A revista era conhecida por suas charges e sátiras repletas de ironia, que faziam humor com os mais diversos assuntos, entre eles o Islã. Os atiradores ainda não foram encontrados e não há informações sobre quem seriam eles e o que os motivou, mas a revista semanal já publicou ilustrações satíricas sobre líderes muçulmanos e foi ameaçada por divulgar caricaturas de Maomé há três anos, tendo inclusive sua sede incendiada na época.
Ao menos outras 10 pessoas ficaram feridas, de acordo com o jornal "Le Monde" e agências de notícias.
O veículo usados pelos atiradores na fuga já foi encontrado pela polícia, abandonado, perto de Paris.
O advogado da revista confirmou que estão entre as vítimas do ataque o diretor e chargista Charb (Stephane Charbonnier) e outros três desenhistas: Georgers Wolinski, Cabu (Jean Cabut) e Tignous (Bernard Verlhac). (Com agências internacionais)
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