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EUA enviam primeira parte dos 500 mi de vacinas da Pfizer para Covax

Vacina da Pfizer - Reprodução/Twitter Paulo Câmara
Vacina da Pfizer Imagem: Reprodução/Twitter Paulo Câmara

Colaboração para o UOL

17/08/2021 15h01

Após firmar um compromisso com o programa global de vacinação Covax, a administração do presidente dos Estados Unidos Joe Biden confirmou que enviará ainda hoje uma porção das 500 milhões de doses da Pfizer prometidas para o esforço internacional.

Hoje serão entregues 488 mil imunizantes para a Covax destinar a Ruanda, o que inclui 188 mil doses adquiridas pelo governo Biden e mais 300 mil do estoque americano. Outros países em necessidade devem ser contemplados nas próximas doações.

Segundo a Bloomberg, as vacinas enviadas pelos Estados Unidos darão um reforço grande à campanha de imunização em Ruanda, que aplicou 1 milhão de doses até agora em uma população de 12,63 milhões. O site estima que os vacinados no país africano representem 4,3% das pessoas de Ruanda.

Pelo Twitter, o assessor da Casa Branca Kevin Munoz comemorou o envio das vacinas para a nação africana. "Isso é apenas o começo", falou.

Representantes do governo norte-americano afirmaram que 200 milhões das 500 milhões de doses prometidas à Covax serão entregues até o fim do ano. Os outros 300 milhões serão enviados no primeiro semestre de 2022.

Segundo os cálculos da Casa Branca, 75% dos imunizantes serão repassados para a Covax e 25% chegarão diretamente para os países que necessitam de ajuda para vacinar.

Influência por vacina

Embora Biden tenha reforçado algumas vezes que receber o auxílio de vacina dos Estados Unidos é algo "sem compromisso", há uma disputa por influência e dominância através dos imunizantes contra a covid-19.

A Casa Branca já disse que monitora as movimentações da China e da Rússia no cenário internacional com propostas de vacinas. A América Latina, inclusive, é historicamente alinhada com o governo norte-americano, mas o Brasil tem contratos com a China para a produção de insumos usados na CoronaVac do Butantan, por exemplo.

A doação de Biden para a Covax encontrou céticos nos Estados Unidos, uma vez que o país tem sofrido novamente com o coronavírus pelo maior contágio causado pela variante delta e pessoas que recusam a se vacinar.