Após convocação, Exército da Ucrânia tem longas filas para alistamento
Diversas contas oficiais e de apoio à Ucrânia nas redes sociais mostraram hoje homens em longas filas para fazer o alistamento militar no Exército do país, bem como em postos de doação de sangue para os militares que precisarem, após a invasão da Rússia no território durante a madrugada de ontem (horário local).
As filas se formaram um dia depois de a Ucrânia pedir que seus cidadãos apoiem o seu Exército e a economia do país após a invasão da Rússia. Junto ao texto, a Ucrânia colocou um link para uma nota no site do governo no qual pede doações financeiras para os fundos do país que serão destinados ao "apoio logístico e médico das Forças Armadas da Ucrânia". Os valores podem ser enviados para conta bancária do Ministério da Defesa da Ucrânia.
"Os escritórios de registro e alistamento militar em Volyn estão abertos 24 horas por dia. Filas em Lutsk! Chernivtsi - filas! Rumo às armas! Vamos defender a Pátria! Juntos somos Fortes!", escreveu uma página não oficial de apoio às Forças Armadas da Ucrânia.
"Reservistas e voluntários continuam a chegar e se alistam em uma brigada de fuzileiros separada. Cada um deles tem uma experiência diferente, mas estão unidos por uma causa comum — a proteção de sua pátria e de seus entes queridos", escreveu a mesma página com um vídeo dos militares.
A conta do Ministério das Relações Exteriores também informou a alta procura dos cidadãos aos postos oficiais para ajudar o país.
"A Rússia iniciou uma guerra de agressão não apenas contra o Estado ucraniano, mas contra o povo ucraniano. Em todo o país, as pessoas fazem fila para se juntar à defesa territorial, bem como para doar sangue para os militares. #PareAgressãodaRússia #RússiaInvadiuaUcrânia."
Ucrânia cobra apoio de países
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais, que o país tem se defendido sozinho contra a Rússia. O ucraniano também diz que o "país mais poderoso do mundo olhou de longe".
"Esta manhã, estamos defendendo nosso país sozinhos. Assim como ontem, o país mais poderoso do mundo olhou de longe", disse ele, no que seria uma referência aos Estados Unidos.
Zelensky cobra que a Rússia sofra mais do que sanções. "A Rússia foi atingida ontem por sanções, mas não são suficientes para tirar essas tropas estrangeiras de nosso solo. Só com solidariedade e determinação isso pode ser alcançado."
Ontem, em seu primeiro pronunciamento após a invasão da Rússia na Ucrânia, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou ao menos cinco novas medidas contra bancos e elites do país eurasiático.
Segundo o mandatário norte-americano, haverá bloqueios aos ativos de quatro instituições financeiras russas, que detêm, juntas, cerca de US$ 1 trilhão em ativos. As sanções não envolvem a retirada do país eurasiático do sistema bancário Swift.
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