Jogadores de futebol que reclamaram com Bolsonaro conseguem sair da Ucrânia
Depois da intervenção de um grupo de voluntários brasileiros, a "Frente Brazucra", jogadores de futebol do time da Ucrânia Zorya conseguiram sair do país e chegar à Polônia nesta terça-feira (1º). Nos últimos dois dias, eles foram às redes sociais reclamar das autoridades brasileiras e até do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo fato de não conseguirem deixar Lviv, no oeste ucraniano.
Eles publicaram vídeos em redes sociais ao cruzarem a divisa.
Os atletas Guilherme Smith, Cristian Dal Bello, Juninho Reis, a esposa dele, Vitória Magalhães e um filho pequeno foram auxiliados por ucranianos amigos dos voluntários brasileiros que atuam na região. Segundo o UOL apurou, eles foram colocados em uma van. Dessa forma, não precisaram ficar numa fila de automóveis para cruzar a fronteira.
Além disso, o veículo optou por entrar na Polônia pelo posto fronteiriço de Korczowa-Krakovets, a cerca de 70 quilômetros de Lviv.
Pessoas que estavam tentando passar pela fronteira num ponto mais ao sul, em direção à cidade polonesa de Medyka, enfrentavam filas de 45 quilômetros, segundo os brasileiros ouvidos pelo UOL nos últimos dias.
No sábado e no domingo, Juninho Reis e seus colegas reclamaram das autoridades brasileiras, como Jair Bolsonaro.
Depois disso, Juninho contou em rede social que recebeu contatos de políticos. Aí, um funcionário do Itamaraty foi ajuda-los, mas ele acabou abortando a missão porque foi convocado para fazer um outro atendimento, segundo o atleta.
No dia anterior, os quatro adultos e a criança tentaram passar pela fronteira a pé. Mas enfrentaram dois problemas. O primeiro foi a barreira feita pelas forças de segurança da Polônia, que não deixavam os estrangeiros entrarem andando.
O segundo adversário foi o frio. Tiveram que fazer uma fogueira para se protegerem das baixas temperaturas.
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