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Guerra da Rússia-Ucrânia

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'China não está interessada na guerra', afirma diplomata da Ucrânia

Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia - Francisco Secco/Pool/AFP/ Imagem de arquivo
Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia Imagem: Francisco Secco/Pool/AFP/ Imagem de arquivo

Do UOL, em São Paulo

06/03/2022 14h21Atualizada em 06/03/2022 14h50

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, agradeceu o suporte internacional no combate ao avanço das tropas da Rússia, e afirmou que a China está disposta a contribuir de forma diplomática. O chanceler ucraniano fez as declarações hoje, em entrevista à CNN internacional.

Eu mesmo falei com o ministro das Relações Exteriores da China e ele me garantiu que a China não está interessada nesta guerra e está pronta para fazer uma contribuição para encerrá-la por meio da diplomacia. Então nós agradecemos este esforço
Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia

O diplomata reforçou ainda que foi o presidente russo Vladimir Putin quem começou a guerra e, por esse motivo, seria ele o responsável por pará-la. "A Ucrânia não fará nenhuma concessão em relação às questões de sua integridade territorial", declarou.

No Twitter, Kuleba compartilhou a imagem de uma bomba russa de 500 kg que atingiu um prédio residencial, mas não explodiu. A imagem foi utilizada para reforçar o apelo às forças internacionais para que o espaço aéreo seja fechado para que a artilharia russa possa ser combatida.

"Outras muitas [bombas] conseguiram [explodir], matando homens, mulheres e crianças inocentes. Ajude-nos a proteger nosso povo dos bárbaros russos! Ajude-nos a fechar o céu. Forneça-nos aeronaves de combate. Façam alguma coisa!", pediu o chanceler ucraniano.

1º comboio humanitário sai para buscar civis em Mariupol

O primeiro comboio humanitário deixou a cidade de Zaporizhia para buscar civis por volta das 11h15 no horário local (6h15 em Brasília). A ação ocorreu após Mariupol anunciar um novo cessar-fogo com a Rússia.

Imagens da ação foram compartilhadas pela Prefeitura de Mariupol no Telegram e compartilhadas no Twitter.

A evacuação de civis estava prevista para acontecer às 12h do horário local (7h no horário de Brasília), mas foi adiada pela segunda vez após a Ucrânia acusar militares russos de bombardear áreas que deveriam estar seguras para a passagem de civis.

A expectativa era de saída de pelo menos 215 mil pessoas de dois distritos cercados por militares da Rússia.