Equador: vídeo mostra momento que Villavicencio chega carregado a hospital
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento que o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, assassinado nesta quarta-feira (9) com três tiros, chega ao hospital onde recebeu os primeiros atendimentos.
O que aconteceu
Villavicencio chegou carregado por um grupo de pessoas. Nas imagens, é possível ver que o político foi erguido pelos braços e pelas pernas até a calçada. Já na entrada, ele é colocado em uma cadeira de rodas e levado para dentro pela rampa do hospital.
Candidato foi baleado na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito. O médico Carlos Figueroa, amigo do político que estava com ele no momento do ataque, relatou à imprensa que houve cerca de 30 disparos durante o atentado.
Candidato pelo Movimento Construye, ele foi morto por volta das 18h20 do horário local, segundo o jornal local El Universo. Ele foi levado à Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, para receber os primeiros socorros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.
O ataque ocorreu no Colégio Anderson, no centro-norte de Quito. Villavicencio era um dos oito candidatos das eleições presidenciais que ocorrerão no dia 20 de agosto no Equador, país que enfrenta um aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas.
Seis suspeitos foram presos
Seis pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do candidato no Equador foram presas, informou a Procuradoria Geral do Estado.
Facção criminosa reivindicou ataque. Em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), um grupo de homens encapuzados e armados da fação Los Lobos assume a responsabilidade pela morte de Villavicencio. O grupo é considerado o segundo maior do Equador.
Candidato provocou criminosos antes de morte. Um vídeo de Fernando Villavicencio citando ameaças e desafiando traficantes e milicianos foi publicado na página do político horas antes do assassinato dele. "Que venham tiros", diz ele.
Villavicencio andava com escolta policial. O candidato era acompanhado por policiais após ser ameaçado por um suposto narcotraficante. Na semana passada, ele denunciou duas vezes que ele e sua equipe de campanha foram intimidados por um líder da facção Los Choneros.
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