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'Nós vamos te achar', diz irmã de brasileira desaparecida em Israel

A irmã de Bruna Valeanu, que está entre os brasileiros desaparecidos após os conflitos em Israel, disse que ligou para hospitais em busca de informações, mas que continua sem notícias do paradeiro da brasileira.

O que aconteceu:

Florica Valeanu escreveu nas redes sociais que a irmã estaria no festival Universo Paralello, realizado neste sábado (7), no deserto do sul de Israel. De acordo com o jornal "The Times of Israel", ao menos 260 corpos foram encontrados no local após o ataque.

O evento foi interrompido após o grupo terrorista Hamas invadir o local. "Já liguei para o hospital geral. Ela não está nos hospitais. Aguardando com 100% de fé, ela vai chegar bem", publicou a irmã.

Ela pede que quem tiver informações de Bruna entre em contato com a família, que não tem notícias da jovem desde sábado. "Não vou sossegar meu amor. Minha querida irmãzinha Bruna Valeanu nós vamos te achar. Te amo muito minha amiguinha, minha eterna neném".

Bruna nasceu no Rio de Janeiro e mora atualmente na cidade de Petah Tikva.

Ela atuou como instrutora de tiro nas Forças de Defesa Israelenses entre agosto de 2018 e agosto de 2020. As informações estão disponíveis em sua página no LinkedIn. Desde outubro de 2022, ela estuda comunicação e artes na Universidade de Tel-Aviv.

Ao menos três brasileiros estão desaparecidos em Israel após o início dos ataques do Hamas contra o país do Oriente Médio, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores. A pasta não divulga os nomes. Segundo apuração do UOL, com base em entrevistas com amigos e parentes e relatos nas redes sociais, os desaparecidos seriam Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes.

Guerra entre Israel e Hamas

A guerra entre Israel e o Hamas ultrapassou a marca de 1.500 mortos nesta segunda-feira (9). No terceiro dia de conflito, autoridades israelenses declararam "cerco completo" à Faixa de Gaza, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas.

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Foram pelo 900 vítimas em Israel, 100 delas encontradas em um kibutz (habitação coletiva) em Be'eri, no sul do país. Já na Palestina são 687 mortes confirmadas, segundo as autoridades locais.

O Hamas afirma que tem mais de cem reféns israelenses, sequestrados no sábado (7). Em resposta ao cerco à Faixa de Gaza, os extremistas ameaçam matar os civis se os ataques ao território continuarem.

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