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Profissionais de saúde foram mortos em ataques israelenses, diz Palestina

O Ministério da Saúde palestino em Gaza disse que as forças israelenses mataram cinco profissionais de saúde e feriram outras 10 pessoas em contraofensiva após ataque do Hamas.

O que aconteceu:

A pasta informou que sete hospitais e centros de saúde foram atingidos e que "danos diretos foram causados em grande parte deles".

O ministério explicou que falta energia elétrica para operar o sistema de saúde local: "Isto ameaça a vida de todas as pessoas doentes e feridas", diz o comunicado.

A ocupação israelense expandiu o círculo de alvos para pessoal médico, instalações de saúde e ambulâncias, o que causou a morte de 5 profissionais de saúde e deixou outros 10 feridos.
Ministério da Saúde da Palestina

Os serviços do único hospital em funcionamento no bairro de Beit Hanoun, em Gaza, foram suspensos devido aos ataques aéreos israelenses, informou o Ministério da Saúde palestino.

O Hospital Beit Hanoun foi fechado por conta dos ataques nas proximidades, que impedem a entrada e saída de funcionários, além de terem "danificado grandes partes" do centro de saúde.

Uma maternidade também foi atingida e teve o berçário danificado, no Complexo Médico Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza.

"O bombardeio fez com que partes do teto caíssem perto de um dos bebês prematuros, que foi transportado pela equipe médica", diz o ministério.

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Ataques e cerco a Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou mais cedo que "o que o Hamas vai viver será difícil e terrível". "Já estamos na campanha e estamos apenas começando. Sua liderança tem sido muito forte nestes dias difíceis. O Estado não deixará pedra sobre pedra para ajudar todos vocês", falou o premiê a líderes regionais do sul do país.

Israel ordenou um cerco "completo" à Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (9), quando chegaram ao terceiro dia de combates após o lançamento de uma ofensiva militar do Hamas. O território Palestino já estava sitiado antes do agravamento desse conflito.

9.out.23 - Fumaça e chamas registradas depois que forças israelenses atingem construções na Cidade de Gaza
9.out.23 - Fumaça e chamas registradas depois que forças israelenses atingem construções na Cidade de Gaza Imagem: HASHEM ZIMMO - 9.out.23/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Como funciona o cerco a Gaza?

Sem água, energia, combustível, gás e comida. "Estamos impondo um cerco total à Gaza. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás. Tudo bloqueado", disse o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant.

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População de região densamente povoada fica prejudicada. Cerca de 2,3 milhões de pessoas no território palestino depende diretamente desses recursos que já são escassos normalmente.

Desde junho de 2007, Israel mantém bloqueio sob a Faixa de Gaza, ocupada na sua forma atual desde junho de 2007, segundo a Al Jazeera.

Tanques e drones ajudam na guarda. Várias aberturas foram feitas na cerca que separa o território palestino de Israel, para impedir que mais infiltrados entre na parte israelense.

* Com Reuters

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