Exército de Israel publica vídeo e diz ser de reféns em hospital de Gaza
O Exército de Israel publicou imagens que seriam de reféns do Hamas sendo levados ao hospital Al-Shifa, em Gaza.
O que aconteceu
Esses reféns teriam sido levados ao complexo após terem sido sequestradas em 7 de outubro, quando membros do Hamas fizeram uma incursão ao sul de Israel e mataram cerca de 1,2 mil pessoas. Não é possível, porém, verificar a confiabilidade das imagens.
As imagens seriam das câmeras de segurança da unidade de saúde e teriam sido registradas entre 10h42 e 11h01. Em um dos trechos, homens armados levam um homem em uma maca. Em outro, uma pessoa aparece tentando resistir enquanto é arrastada à força.
Os reféns seriam um civil nepalês e um civil tailandês. Segundo Israel, eles foram sequestrados em território israelense e ainda não foram encontrados. "Um dos reféns está ferido e é carregado em uma cama de hospital e o outro caminha", diz a publicação.
As autoridades de Israel alegam que o hospital é usado como arsenal de guerra para o Hamas. Israel nega que esteja obrigando a população a deixar o hospital, o que foi contestado pela Organização Mundial da Saúde.
Estas descobertas provam que a organização terrorista Hamas utilizou o complexo hospitalar de Al-Shifa como infraestrutura terrorista no dia do massacre
Forças de Defesa de Israel, em publicação nas redes sociais
Pacientes são evacuados de hospital
Hoje, quase 300 pacientes, entre eles 32 bebês prematuros, foram retirados do hospital de al-Shifa. Os pacientes estavam em condição "extremamente crítica", segundo a ONU - responsável pela operação de retirada.
Pessoas com feridas infectadas, pacientes de trauma e aqueles que não conseguem se mover por lesões na coluna também estão entre os evacuados. A organização não informou para onde os pacientes realocados foram enviados.
Aqueles que deixaram o local na manhã deste domingo afirmaram que saíram "sob a mira de armas" do exército israelense. O hospital de al-Shifa é alvo de ordens de evacuação por parte de Israel há pelo menos quatro dias, informaram as autoridades palestinas.
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