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Biden se reúne com viúva e filha de Navalni: 'Legado de coragem viverá'

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu com a viúva e a filha de Alexei Navalni, opositor do governo da Rússia que morreu na última sexta-feira (16).

O que aconteceu

Biden esteve com Yulia e Dasha Navalnaya nesta quinta-feira (22). O presidente norte-americano publicou imagens do encontro com elas no X, antigo Twitter.

O presidente dos EUA disse que aproveitou para "expressar as minhas condolências pela sua perda devastadora". A reunião foi realizada em São Francisco, na Califórnia.

EUA vão anunciar novas sanções contra a Rússia. A punição é em resposta à morte de Navalni, e "à repressão e agressão da Rússia e à sua guerra brutal e ilegal na Ucrânia", de acordo com comunicado da Casa Branca.

O legado de coragem de Aleksey viverá em Yulia e Dasha, e nas inúmeras pessoas em toda a Rússia que lutam pela democracia e pelos direitos humanos
Joe Biden, presidente dos EUA

'Louco FDP', diz Biden sobre Putin

Biden chamou o presidente russo, Vladimir Putin, de "louco FDP (filho da pu**)". Xingamento foi durante um evento de arrecadação de fundos em São Francisco hoje. Em inglês, Biden usou as três letras "SOB", abreviação de "son of a bitch", insulto que pode ser traduzido para o português como "filho da puta".

"Esta é a última ameaça existencial. É o clima. Temos um louco FDP como aquele cara Putin e outros e sempre temos que nos preocupar com conflitos nucleares, mas a ameaça existencial à humanidade é o clima", disse Biden a um pequeno grupo de doadores.

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Rússia pede para Biden associar xingamento ao próprio filho. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que Biden deveria associar o xingamento ao seu próprio filho, Hunter Biden.

"Ele deveria se lembrar que é melhor que os americanos associem o xingamento ao seu próprio filho, Hunter Biden", disse a russa.

Navalni morreu na prisão aos 47 anos

Advogado e ativista morreu na última sexta-feira (16), segundo um comunicado do serviço penitenciário russo. Ele era uma das principais figuras de oposição ao governo de Vladimir Putin há mais de uma década.

Ele teria passado mal após uma caminhada na colônia penal de Kharp, onde estava detido, a quase 2 mil quilômetros da capital Moscou. O local fica próximo do Círculo Polar Ártico, onde as temperaturas podem chegar a -30ºC.

O ativista foi envenenado com uma substância de uso militar, durante uma viagem a negócios, em 2020. Ele só sobreviveu porque sua família e autoridades internacionais insistiram em levá-lo de avião para um longo tratamento na Alemanha. O governo russo negou qualquer envolvimento.

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Há uma série de mortes misteriosas ligadas ao governo da Rússia. Por exemplo, o fundador do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, morreu no ano passado com outras nove pessoas, na queda de um jato particular. Dois meses antes, ele havia liderado um motim contra Moscou.

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