Fed reduz previsão de corte de juros
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1. Fed mantém juros e reduz expectativa de dois cortes neste ano. A manutenção das taxas entre 5,25% e 5,50% era esperada. A informação mais aguardada era sobre o sinal que o BC americano daria ontem sobre a política monetária até o final do ano. No relatório trimestral, o Fed aumentou de quatro para 11 o número de diretores que projetam a necessidade de apenas um ou nenhum corte de 0,25 ponto percentual. Oito diretores, porém, ainda acreditam em duas reduções. A mediana das previsões indica apenas um corte, ante a projeção de que haveria dois na reunião anterior. Mais cedo, saiu a inflação de maio, que foi abaixo do previsto. O resultado animou o mercado e as bolsas americanas fecharam em altas consistentes, apesar da cautela dos integrantes do Fed.
2. G7 fecha acordo para destinar US$ 50 bilhões à Ucrânia. O empréstimo até o final deste ano para a reconstrução da infraestrutura do país deverá ser garantido com os rendimentos de ativos russos congelados, anunciou a França na véspera da reunião do grupo que começa nesta quinta, na Itália. Na Europa, há cerca de US$ 300 bilhões em ativos russos bloqueados. A ajuda à Ucrânia será um dos principais temas da cúpula do G7 que terá a participação dos presidentes Lula e do ucraniano Volodymyr Zelensky como convidados. Estados Unidos e Ucrânia vão assinar no encontro um acordo de segurança que prevê o fornecimento de armas e assistência, informou a Casa Branca.
3. EUA ampliam sanções contra a Rússia e incluem chips chineses. As medidas atingem várias empresas da China que fornecem componentes eletrônicos e sistemas óticos que podem ter também uma utilização militar, permitindo a modernização tecnológica do exército russo. As sanções visam ainda isolar mais a Rússia do sistema financeiro internacional. O departamento do Tesouro impôs restrições à bolsa de Moscou para impedir investidores estrangeiros de destinar recursos a empresas russas do setor da Defesa. Os EUA também poderão punir bancos menores, principalmente chineses, que façam negócios com instituições financeiras russas já sob sanções.
4. Em meio a protestos, Senado argentino aprova pacote de Milei. Após intensas negociações, a Lei de Bases foi adotada graças ao voto da vice-presidente, que desempatou o placar. O governo de Javier Milei teve de recuar em alguns pontos e aceitou retirar da lista de privatizações algumas empresas, entre elas a Aerolíneas Argentinas e os Correios. O Executivo também desistiu de extinguir 15 órgãos da administração pública e de criar um imposto sindical. O projeto que desregulamenta a economia e dá poderes especiais ao governo voltará à Câmara dos Deputados para a sanção final. Confrontos entre manifestantes e a polícia em frente ao Congresso deixaram cerca de 20 feridos.
5. Partido conservador francês LR exclui líder por fazer aliança com a extrema direita. Eric Ciotti anunciou nesta quinta que vai entrar na Justiça para tentar reverter sua destituição do comando de Os Republicanos, votada pelo diretório do partido. A decisão foi tomada porque Ciotti defendeu uma aliança com o Reunião Nacional de Marine Le Pen nas eleições legislativas antecipadas de 30 de junho e 7 de julho, convocadas pelo presidente Emmanuel Macron após a dissolução do parlamento. A coalizão aceita por Ciotti provocou um terremoto político. Nunca a direita republicana, dos ex-presidentes Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy, aceitou se associar ao partido de Le Pen.
Deu no The Wall Street Journal: "As relações de Elon Musk com mulheres na SpaceX que ultrapassam os limites profissionais". Uma investigação do jornal americano que ouviu 48 pessoas afirma, com base nos relatos, que Musk teve relações íntimas com várias funcionárias da Space X e exerceu pressões sobre outras para obter favores sexuais. Entre elas uma jovem estagiária, contratada depois para a equipe de direção. Uma outra contou que após ter recusado o pedido de Musk para ficar grávida, ele se queixou da qualidade de seu trabalho e negou um aumento. Uma ex-funcionária afirmou que o dono da Space X se exibiu na sua frente e lhe ofereceu um cavalo de corrida em troca de sexo. Ex-executivos afirmaram ao jornal que há uma cultura de sexismo e assédio na empresa. Leia mais.
ERRATA: A edição de ontem de De Olho no Mundo afirmou incorretamente que a inflação nos Estados Unidos caiu menos do que o esperado e que a alta nos preços "não dá sinais de desaceleração suficiente para que haja um corte nas taxas de juros antes das eleições presidenciais de novembro". O erro foi corrigido.
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