Conteúdo publicado há 1 mês

Bombardeios israelenses matam quase 100 no Líbano em 24 h, diz ministério

Os bombardeios israelenses que atingiram o Líbano mataram 92 pessoas nesta quinta-feira (26), segundo dados do Ministério da Saúde.

O que aconteceu

40 pessoas foram mortas em cidades e vilas no sul do país. Já outros 48 óbitos foram em duas regiões orientais e quatro no leste da província central Monte Líbano.

Ministério também divulgou que 153 pessoas ficaram feridas. O número também é referente a esta quinta-feira, informou a Al Jazeera.

Mais de 700 pessoas morreram desde o início dos ataques de Israel contra o Líbano na segunda-feira (23).

Dois adolescentes brasileiros foram mortos em bombardeios no Líbano. O garoto foi identificado como Ali Kamal Abdallah, de 15 anos. Já o pai dele, Kamal Abdallah, não é cidadão brasileiro. As mortes foram confirmadas na quarta-feira (25) pelo Itamaraty ao UOL. A jovem Mirna Raef Nasser, 16, que nasceu em Balneário Camboriu (SC), mas se mudou ainda criança para o Líbano, também morreu. O óbito da adolescente foi noticiada nesta quinta.

População foge para a Síria

O Líbano afirmou nesta quinta-feira (26) que mais de 31 mil pessoas cruzaram seu território para a Síria nos últimos dois dias. A saída dos cidadãos ocorre em meio aos bombardeios israelenses que atingiram o país e que deslocaram dezenas de milhares de pessoas.

Nos últimos dois dias, as autoridades libanesas "registraram a passagem de 16.130 libaneses para o território sírio". Ainda segundo um comunicado da unidade de gestão de desastres do Líbano, outros 15.600 cidadãos sírios também saíram do país em direção à Síria.

O movimento islamista libanês Hezbollah, aliado do grupo palestino Hamas, troca disparos transfronteiriços com Israel. As ações ocorrem desde que a guerra em Gaza começou, em 7 de outubro de 2023.

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No entanto, estes duelos de artilharia se intensificaram. A escalada ocorreu após as detonações mortais de dispositivos de telecomunicação do Hezbollah, atribuídas a Israel, em 17 e 18 de setembro, e de um bombardeio israelense em 20 de setembro em um subúrbio ao sul de Beirute, que decapitou a unidade de elite Radwan do grupo libanês pró-iraniano.

(Com AFP)

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