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Membros do Parlamento Europeu criticam violência contra indígenas no Brasil

Em acampamento, indígenas acompanham o julgamento do STF sobre o marco temporal - Ramon Vellasco/UOL
Em acampamento, indígenas acompanham o julgamento do STF sobre o marco temporal Imagem: Ramon Vellasco/UOL

Do UOL, em São Paulo

13/09/2021 10h55Atualizada em 13/09/2021 10h55

Em carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), um grupo de 50 membros do Parlamento Europeu criticaram o aumento da violência contra a população indígena e a agenda política para o meio ambiente. A carta foi obtida pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

No documento, os parlamentares citam o PL 490, que dificulta a demarcação de terras indígenas e propõe o marco temporal, que estabelece a data da promulgação da Constituição de 1988 como data limite para que indígenas reivindiquem posse sobre as terras tradicionalmente ocupadas. A tese é rechaçada por povos originários e apoiada pelo presidente Bolsonaro.

Os parlamentares europeus também criticam o PL 2633, que dispõe sobre a regularização fundiária.

Expressamos nossa solidariedade e apoio à APIB [Articulação dos Povos Indígenas do Brasil]. Fazemos um apelo para que o governo brasileiro pare com sua política anti-indígena e anti-meio ambiente que causa a destruição da floresta amazônica."
Trecho da carta assinada por membros do Parlamento Europeu

Segundo a Folha de S.Paulo, assinam a carta representantes dos grupos políticos EPP (democrata cristão), Greens/EFA (Os Verdes/Aliança Livre Europeia), S&D (Aliança Progressista de Socialistas e Democratas) e The Left (esquerda), além de parlamentares independentes.