Novo é o 2º partido a declarar apoio integral à reforma da Previdência
O Novo declarou hoje apoio integral à reforma da Previdência proposta pelo governo federal. Após o PSL, partido do próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL), o Novo é a segunda sigla a não pedir mudanças no texto enviado ao Congresso Nacional.
No entanto, o presidente do Novo, João Amoêdo, que se candidatou à Presidência nas eleições do ano passado, ressaltou que não farão parte da base aliada e continuarão a ser independentes.
"A bancada toda está fechada [a favor da reforma] até porque tem sido uma pauta do Novo desde o processo eleitoral lá atrás. Nós entendemos que de fato a Previdência é fundamental para o equilíbrio das contas públicas. O Novo será sempre independente. Uma postura sempre independente, mas, claramente, aquelas pautas que forem a favor do Brasil, a favor do crescimento, o Novo sempre votará a favor", declarou.
O Novo conta com uma bancada de oito deputados federais na Câmara. Ao contrário de PR, Solidariedade e Podemos, que já se encontraram com Bolsonaro entre ontem e hoje, Amoêdo disse que o partido não quer a manutenção do sistema atual do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e da aposentadoria para trabalhadores rurais.
"Eventualmente, seríamos até um pouco mais agressivos na proposta. Na questão da idade, por exemplo, homens e mulheres. Achamos que deveria ter a mesma. Mas, entendemos que o importante agora é passar essa reforma", disse.
O Novo também será a favor da reforma tributária e de ações para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, informou.
Mais cedo, o presidente recebeu a presidente do Podemos, que pediu mudanças no texto da PEC da Previdência.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), se encontrou mais tarde com Bolsonaro e se disse confiante na aprovação da reforma da Previdência, mesmo que algumas alterações sejam feitas. A expectativa do governo é que o texto seja aprovado em dois turnos na Câmara até junho e, no Senado, até meados de setembro. Indagado sobre quantos votos o governo tem hoje a favor da proposta, desconversou e disse não trabalhar com números.
O senador elogiou a atitude de Bolsonaro em convidar os partidos para conversas no Planalto e, questionado pelo UOL, disse não estar preocupado com o fato de a maioria dos partidos não fecharem questão a favor da proposta. Para ele, isso reflete uma nova maneira de fazer política por parte da atual gestão, sem toma-lá-dá-cá, com os partidos votando de acordo com os temas em pauta.
"Estamos construindo uma base aliada, mas será de uma maneira diferente", afirmou.
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